segunda-feira, 12 de abril de 2010

“Pérolas” da Política.

A ELEIÇÃO PERDIDA E OS BEBEDOUROS

Geralmente nas campanhas políticas eleitorais e nas sessões das casas legislativas, vez por outra nos discursos sempre descobrimos algumas “pérolas” fantásticas.

No ano de 1988 na cidade de Castro Alves, estava em plena efervescência a campanha para as eleições municipais. Em um dos comícios, um candidato a vereador da corrente situacionista, foi convidado para o seu pronunciamento; pegou o microfone, olhou para todos os presentes, deu boa noite, e saiu com esta: “Está tudo muito bom, está tudo muito bonito, a rua muito bem enfeitada, mas não é isto que o povo está querendo; o povo está passando fome, o povo quer é trabalho”. De repente, o som foi cortado e foi escutado depois na gravação alguém dizendo: “Corta, corta! Que este filho..., é maluco.” Moral da história: Chegou o dia das eleições, o candidato teve uma votação bastante expressiva com a eleição já garantida; só que no dia seguinte, no momento das apurações, os votos “fugiram” das urnas, e o cidadão amargou uma tremenda derrota.

Recentemente, em uma das sessões da câmara de vereadores de Simões Filho, um dos Edis apresentou um projeto, diga-se de passagem, bastante pertinente, que é para instalação de sanitários e bebedouros nas agências bancárias da cidade. Projeto bastante discutido, analisado e votado por unanimidade por toda bancada. Após a votação um dos Edis pede a palavra e diz: “Deveríamos aproveitar esta oportunidade e solicitar do poder executivo a instalação de bebedouros públicos em todas as esquinas da nossa cidade. Aí foi aquela coisa! Uns olhavam para os outros, achando aquela proposta inviável, o que não deixa de ser no mínimo de uma complexidade que só o próprio Edil poderá explicar esta viabilidade.

Mas eu de cá do meu canto, escutando tudo através da Simões Filho FM 87.9, cheguei à seguinte conclusão: Pensando bem, os nobres Edis deveriam pensar melhor na proposta, pois o proponente estaria criando vários pontos de trabalho, e explico: como os bebedouros teriam que funcionar 24 horas por dia, para cada equipamento seria necessário três trabalhadores em revezamento de turno. Ora vejam, somando as esquinas existentes na cidade, podemos ver que várias pessoas seriam empregadas, principalmente em um momento de tanto desemprego.

Pergunto: É ou não é uma grande “pérola” da nossa política local?

Até a próxima “pérola”.

2 comentários:

  1. Louro, continue mandando novas tiradas dessas... gosto muito das antigas destas bandas "água-compridenses".

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  2. Pois é companheiro, na verdade seria mas uma forma de gerar emprego em nossa cidade,rsrsrs, o nobre edil foi muito infeliz em suas palavras!!!

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