terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Sociedade omissa.

Tive a oportunidade de escutar o radialista Jairo Mascarenhas, da rádio Simões Filho FM, tecer alguns comentários sobre a participação da presidente Dilma Rousseff no encontro de governadores do Nordeste, realizado em Aracaju. Em uma de suas citações, Jairo diz: “O nosso País é rico, e o nosso povo acomodado.” Concordo plenamente com Jairo, pois a omissão do nosso povo é tão grande que os nossos governantes das esferas federal, estadual e municipal, e mais o congresso nacional são useiros e vezeiros de ações prejudiciais ao povo e este não se manifesta.

Naquele mesmo encontro de Aracaju, foi ventilado o retorno da CPMF ou Imposto do Cheque com o aval das duas principais lideranças do Nordeste no momento que são o governador da Bahia e o de Pernambuco. Não se enganem, pois a presidente da república deverá encaminhar esta proposta para o Congresso Nacional e será votada, pois ela (a presidente) tem maioria lá. Isto só não poderá acontecer se a sociedade organizada promover manifestações de repúdio a tal ato pernicioso.

A última manifestação popular de peso que tivemos em nosso País foi à campanha das DIRETAS JÁ, em 1984. Alguém me perguntaria: e o movimento dos caras pintadas para derrubar Collor? E eu respondo: esta é uma outra história que colocarei aqui em outra oportunidade.

Até breve.
*Digitado por Kleyton Assis.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O salário mínimo e os aposentados.

Nesta quarta-feira, dia 16, deverá ser votado no Congresso Nacional o valor do novo salário mínimo, que na proposta do governo é de R$ 545,00. As centrais sindicais propõem um valor de R$ 580,00, e outros seguimentos propõem um valor intermediário de R$ 560,00, no entanto, os partidos de oposição ao governo capitaneado pelo PSDB apresentam uma proposta de R$ 600,00. Aposto fichas em R$ 545,00 que é a proposta do Palácio do Planalto, pois o governo detém maioria folgada no Congresso, tanto no Senado, como também, na Câmara Federal.

É sempre bom lembrarmos que toda vez que é necessário o aumento do salário mínimo, o governo sempre alega que não pode conceder um percentual maior, pois assim inviabilizaria a Previdência Social, que no entender dele (o governo), já é deficitária. As centrais sindicais e as associações que representam os aposentados não concordam que a Previdência seja deficitária, pois é debitada na conta da mesma o que não seria da sua alçada.

Hoje no Brasil, os aposentados são 26 milhões, destes, 8 milhões recebem aposentadorias acima do mínimo. E 18 milhões, portanto, a maioria absoluta recebe só um salário mínimo, e é bom lembrar que entre estes, 8 milhões são aposentados da zona rural, que no passado nem patrões nem empregados nunca recolheram para a Previdência Social. Os trabalhadores são culpados? Não. Entendemos que o trabalhador rural tem uma jornada de trabalho muito mais sacrificada do que o trabalhador da área urbana, porém, não é justo que eles paguem a conta.

Em 2010, em uma das últimas entrevistas do ex-presidente Lula, no programa Canal Livre, os repórteres lhe perguntaram sobre essa questão do déficit da Previdência Social, e o mesmo respondeu que não haveria déficit e sim que era preciso fazer ajustes de contas, junto ao tesouro nacional.

Então está comprovado que as centrais sindicais e as associações de aposentados estão corretas nas suas afirmações.

Neste início de governo, a presidente Dilma tem todas as cartas na mão para promover uma ampla reforma na Previdência Social, vez que a nova composição do Congresso Nacional lhe é favorável para tal.

Até a próxima.
*Digitado por Kleyton Assis.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Olho vivo no dinheiro público.

“Oi amigo, você sabe o que é Controle Social?
O Controlo Social é a participação dos cidadãos na fiscalização do uso do dinheiro público não só pelo governo federal, mas também pelos estados e municípios. Em sua cidade, com o controle social, você cidadão pode orientar a prefeitura de seu município a adotar medidas que realmente atendam aos interesses da população de exigir que o governante preste contas da sua atuação. Ele complementa as atividades de órgãos que fiscalizam cada despesa realizada. Além disso, o cidadão tem, muitas vezes, melhores condições de acompanhar a aplicação do dinheiro público, afinal é ele que conhece as falhas e os problemas que acontecem no dia-a-dia, não é verdade? E como você pode exercer esse direito? Através dos conselhos de políticas públicas. Eles são formados por representantes do governo e da sociedade, e existe nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal). Neles, os cidadãos participam tanto das decisões tomadas pelo governo quanto da fiscalização dos gastos públicos, fortalecendo a democracia.”
* Extraído do informe da Fundação Dorina Nowill na Revista Veja Falada.

Em nossa cidade, será que a chamada sociedade organizada estaria interessada em constituir um desses conselhos acima citados? Seria importante, pois assim o cidadão estaria exercendo a cidadania.

Fica aí esta contribuição para reflexão de quem de direito.

Até a próxima!
*Digitado por Kleyton Assis.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Fundo Partidário.

Também conhecido como Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, o fundo é administrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e se destina à manutenção dos partidos políticos, sendo que a maior parte dos recursos provém do Orçamento da União.

A dotação orçamentária de 2010, que foi atualizada no último dia 26 de janeiro, foi estimada em aproximadamente R$ 160 milhões.

Estou trazendo esse assunto para que possamos fazer algumas reflexões.
É comum escutarmos muitas pessoas usarem algumas expressões, tais como: “não gosto de política, nem de políticos”, “todos os políticos são iguais”, “só participo da eleição, porque o voto é obrigatório”, entre outras frases que são ditas. Esquecem essas pessoas que todos nós somos governados por políticos e que pagamos os seus salários e, inclusive, a manutenção dos partidos políticos através do fundo partidário.

É preciso que tenhamos em mente que é necessário acompanharmos a vida política nacional, pois não podemos fugir de um contexto que estamos inseridos.

Em 2012 teremos eleições municipais em todo o País e é imperativo escolhermos bem em quem vamos votar e quando eleitos acompanharmos os seus desempenhos para que possamos fazer as cobranças devidas.

Até a próxima ...
Digitado por kleyton Assis.