segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eleição? E a educação?

Em qualquer nação que se preze, a educação é o alicerce que dá sustentação aos pilares do desenvolvimento. Em uma sociedade democrática com o povo educado e politizado, as transformações acontecem, e os frutos do desenvolvimento serão colhidos e distribuídos para todos.

Nos quatro cantos do nosso país, escutamos diuturnamente se falar sobre a má qualidade do nosso ensino público. Temos em nossa cidade de Simões Filho, uma escola técnica profissionalizante de qualidade, O IFBA- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, que oferece quatro cursos integrados e técnicos (segundo grau); só que na seleção para ingresso nos cursos, os alunos concluintes do ensino fundamental da nossa cidade tem um pífio aproveitamento. Porque isto?

No ano de 2001, estive na cidade de São Paulo, e fui visitar as obras sociais da LBV- Legião da Boa Vontade; saí de lá bastante entusiasmado. Visitei acompanhado de um funcionário o Instituto de Educação Paiva Neto, desde a creche, com crianças a partir de quatro anos de idade até os alunos do ensino médio (segundo grau), de comprovada qualidade. Perguntei para mim mesmo: porque no serviço público não pode ser igual aqui? E eu mesmo me respondi: é porque infelizmente no serviço público, com algumas exceções, não existe incentivo, não existe compromisso, não existe responsabilidade, não existe punição.
Será que nós não poderíamos encontrar a solução? Acredito que sim, basta que entedamos que nós somos os donos da fazenda, do “dinheiro” com o pagamento dos impostos, e os governantes são tão somente os administradores.

Aproximam-se eleições gerais, e nós, com responsabilidade e com o nosso Cartão de Crédito da Cidadania (Título de Eleitor) poderemos mudar este quadro para que o nosso ensino público volte a ter a qualidade que já teve outrora.

Saravá meus irmãos!

3 comentários:

  1. Lourival, EDUCAÇÃO (em todas as suas letras maiúsculas mesmo!!!) é algo muito sério. Cidade, estado ou país que não valoriza este bem social paga caro por isso depois. Ou alguém pensa que isso que passamos em Simões Filho hoje com insegurança, calamidade pública e baixa difusão cultural não perpassa, direta ou indiretamente, por baixo e não qualificado investimento em educação??? Colhemos hoje o pouco que plantamos no passado. Não dá para reclamar. Dá para se indignar e buscar mudar este estado de coisas. Que ao menos agora em diante alguns nesta cidade se mobilizem pela reabilitação da qualidade em educação do município. Falo isso porque sou simõesfilhense com orgulho (nasci em Salvador, mas lá fiquei por poucas horas...) e eu e outros tantos fomos prova viva da boa qualidade do ensino da cidade. Vida longa ao nosso saudoso Colégio Municipal Padre Luis Palmeira!!! A mobilização começaria com qualidade e força vinda da participação. E antes de ir cobrar dos administradores da cidade (temos que fazer isto...), temos que participar da vida da escola. Participar e ajudar!!! Mobilização nos colegiados escolares!!! A comunidade escolar precisa saber a força dos colegiados e conselhos escolares. O povo precisa acreditar em sua força!!!

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  2. E sim...
    "TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO!!!"
    Consciência porque quase todo brasileiro tem um pouco de Índio. Ou no sangue, na alma, ou na tradição. Quem acha que não pergunto: Você gosta de farinha??? Você já foi em "Itapoã", no "Pacaembú"??? Você já chupou umbú, cajá, araçá??? Hein "guri"??? SALVE TUPÃ!!!

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  3. A grande questão é: a má administração, ou melhor, os indivíduos não capacitados que fazem parte da administração desta verba (as três esferas do governo - federal, estadual e municipal). Precisamos de qualidade na educação pública, mas para que isso aconteça, precisamos ter os investimentos adequados, bem como o comprometimento dos próprios "mestres".
    Já passando pro lado da população "indiretamente" ligada a este assunto, precisa se conscientizar e procurar entender melhor sobre a política do nosso país, estado ou município... procurando sempre levantar dados importantes que definirão suas decisões de votos nos possíveis políticos que estejam realmente comprometidos com sua nação.
    Fica aí meu comentário, e espero que muitos leiam e tomem este como uma mudança nas suas escolhas (numa melhor análise).

    Por: Débora Gomes.

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