Companheiros e companheiras, aposentados e pensionistas, é do
nosso conhecimento que o governo federal vem implementando uma política de
achatamento para aqueles que recebem a remuneração acima do salário mínimo.
Fica claro que o objetivo do governo é de cada vez mais fazer com que a maioria
dos aposentados tenha remuneração igual a do salário mínimo, trazendo com isso
prejuízos incalculáveis para todos nós, uma vez que esta política vem
provocando perdas incalculáveis.
Alega o governo que a política implementada visa não
inviabilizar a previdência social, pois a mesma, no entender dele (o governo)
já é deficitária. No nosso entendimento de aposentados e pensionistas
fundamentado em declarações de diversas entidades representativas da classe, a
afirmação governamental não passa de uma falácia para encobrir incompetências
e/ou desvios.
No dia 28 de novembro deste ano de 2012, o senador do Partido
dos Trabalhadores – BA, Walter Pinheiro, escreveu um artigo no jornal A Tarde
onde ele cita que estados e municípios tem um débito com a previdência social de
apenas R$ 33 bilhões. Ora, como podemos observar esta é apenas uma ponta do
iceberg, pois os calotes são bem maiores. O que nos reforça a dizer é que o
déficit da previdência social é tão somente falatório governamental.
É preciso que nós,
aposentados, acordemos para estas manobras políticas, pois, acham eles, (os
governantes) que não temos poder de mobilização. Será que não temos mesmo?
Acredito que temos sim, e podemos mostrar na prática, é só querermos.
No Brasil, somos em torno de 27 milhões de aposentados e
pensionistas. Digamos que se apenas 40% desse contingente decidam mostrar sua
força, agregando seus familiares à luta, quantos seremos? Quantos votos
representamos? É só uma questão de raciocínio lógico.
Portanto, companheiros e companheiras, é preciso acordar para
recuperarmos o que temos perdido nos últimos anos.