segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Saber: Dados do IBGE sobre deficiência.

Os novos dados do censo 2010, divulgados em novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 23,91% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Existem no Brasil 6.585.308 pessoas com deficiência visual. Deste total 582.624 pessoas possuem cegueira e 6.056.684 possuem baixa visão. Para o IBGE, outras 29.000.000 de pessoas que declararam possuir alguma dificuldade de enxergar também são contabilizados como pessoas com deficiência visual. Porém a definição de saúde determina dois grupos de deficiência: cegueira ou baixa visão. Portanto, a deficiência visual severa foi a que apresentou maior incidência. 3,5% declararam possuir grande dificuldade ou nenhuma capacidade de enxergar, sendo 1,5% em 2000.

A deficiência motora severa foi a segunda maior, apontada por 2,3% dos que declararam possuir alguma deficiência. Em 2000, o índice foi de 1,4%. O percentual de pessoas com deficiência auditiva severa aumentou de 0,6% para 1,1%. A deficiência intelectual foi a única que apresentou redução, passando de 1,7% da população em 2000, para 1,4% em 2010. Em um relatório lançado esse ano, a Organização Mundial da Saúde aponta que retinopatia diabética, glaucoma e degeneração macular relacionada a idade (DMRI) são as principais causas da cegueira na população adulta. Entre as crianças, as principais causas são retinopatia da prematuridade e glaucoma congênito.

Baseado nessas informações, recentemente o governo federal lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Viver Sem Limite). O programa reúne ações estratégicas em educação, saúde, cidadania e acessibilidade. Com o Viver Sem limite, o governo pretende promover a inclusão social e autonomia da pessoa com deficiência, eliminando barreiras e permitindo o acesso a bens e serviços.

*FONTE: Fundação Dorina, através da Revista Veja Falada.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ademário Ribeiro, poeta e historiador!

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Prefácio

As histórias oral e escrita de Simões Filho não diferem entre si – delas, se conhecem detalhes e vieses. Quando muito, encontramos poucas fontes e minutas referências. Muito do que teve e tem este Município, podia e pode ser propulsor de crescimento e desenvolvimento – porém, enquanto, perdurar a mentalidade fragmentadora, mais o alheamento, - estes descaminhos vão dar numa encruzilhada, - comprometendo o tecido sociocultural, o humano e a sua cultura e nesta perplexidade as gerações que já nos avizinham.

Município bem servido pela natureza: colinas, tabuleiros, rios e matas que se juntam aos manguezais da Baía de Aratu, espécies de restinga e remanescentes de Mata Atlântica denotam um cenário de integração bafejado pelos ventos marinhos. A nossa terra foi habitada por etnias da grande massa dos Tapuia nos primórdios de Pindorama e bem antes da colonização, pelas etnias de linhagem dos Tupi com a predominância dos Tupinambá, que tiveram participação nas lutas pela consolidação da Independência da Bahia em 2 de julho de 1823, ao lado dos africanos e brasileiros, que almejavam um Brasil livre da tirania.

Do Forte do Barbalho saíam as grandes boiadas pela Estrada Geral do Sertão, antes passando sobre a Ponte das Boiadas, situada na estratégica falha geológica, ali nas imediações do viaduto da BR-324 e da ponte ao lado, atravessando e alcançando outros estados. Resgatar esses rasgões no tecido histórico é respeitar esse passado e a identidade, oferecendo ao presente uma contribuição cidadã, promovendo um futuro promissor.

Não só dos habitantes seculares, mas resgatar as manifestações populares e artísticas daquele período até os nossos dias, aqui introduzidas com a chegada dos imigrantes portugueses e africanos e os migrantes de vários pontos do país, principalmente do Nordeste, Sertão e Recôncavo baiano.

Bumba-meu-boi, ternos de reis, lindro de amor, maracatu, rezas, simpatias, artesanato e violas e tambores que “vestiam” de sons e percussões as danças, inclusive a Dança de São Gonçalo, e seu conjunto de saber herdado por Seu Mathias, (de saudosa memória) dos quilombolas da Fazenda Mocambo, seus ancestrais do Recôncavo, em Pitanga dos Palmares.

Os folguedos, rezas e cultos que se comunicavam pelo Oiteiro, Dambe, Cotegipe, Muriqueira (atual Góes Calmon), Matoim, com fiéis e cortejos de populares do Recôncavo e da Região Metropolitana de Salvador. Os migrantes perderam as fazendas e engenhos e se foram para a capital ou para o sul do país. Foi um fluxo e um refluxo - vinda e ida, - retirada e debandada. A cidade e a cidadania estoteiam! Cadê as grandes boiadas com sua estrada e sua ponte? Cadê o Ipê-do-brejo que tinha aqui? Cadê os povos que cultuavam ao redor daquelas gameleiras (Iroko-Ioko-Tempo) na estrada dos Eucaliptos e que é “morada” de um Orixá ou Encantado, marcando, assinalando um tempo místico e mítico? Cadê o Rio Joanes, agonizando com o seu assoreamento, mas ainda “servindo” várias cidades? Cadê as palmeiras imperiais e remanescentes da Mata Atlântica na Unidade Ecológica de Cotegipe?... Ciranda, cirandinha, vamos todos resgatar?!

Mapear esses mananciais, riquezas folclóricas e artísticas. Desenvolver projetos de arte, cultura e educação a partir da história e da geografia de Simões Filho que já foi Água Comprida e que bem antes era Cotegipe: Caminho das Cotias. Fazer uma “ponte” entre as ruínas da Paróquia São Miguel de Cotegipe e do cais à sua frente, Igreja construída em 1608 pelo quarto bispo do Brasil – D. Constantino Barradas. Os manguezais, os tantos rios, lagoas, lagos e cachoeiras. Associar esta valorização a programas de educação ambiental que contemplem estas questões, perseverando e educando a sociedade para uma ação proativa e de consciência eco-histórico-cultural. A cidade é de todos. Desde o período das tribos primevas até às tribos que ainda estão chegando. Mesmo com sua geografia acentuada e descarrilada a sua história, é preciso sonhar, desconstruir e reconstruir o Município sem a sanha das aves de arribação: xô! Xô desalmado carcará! Como diz Gilberto Gil: “Trocar o Logus da posteridade pelo ‘logo’ da prosperidade [...]”.

A municipalidade é a pulsação da sociedade. A contemporaneidade exige o resgate dessa herança, a construirmos sua face identitária com sua pluralidade e diversidade, pois, como esfinges, - as Gameleiras e as Três Pontes, - nos inquirem, tomada de rumo e garantia de afirmação!

Desta comprida história, existe um obstinado homem, Sr. Antonio Apolinário da Hora, seu Tuninho, que entre o atendimento a um freguês e outro, vivia anotando, escrevinhando, rascunhando estas tantas pernas e rasgões no seu Bazar Estrela. Ele que Hermínio Bonifácio, Walter Tolentino Alvares, Noêmia Meirelles e Altamirando Ramos, oferece-nos, neste momento, o seu livro HISTÓRIAS COMPRIDA – lume acesso de sua ‘lamparina’ sempre azeitada de memórias, seriedade e muito esforço! Sua agenda de serviços prestados a esta municipalidade é quem mede a sua contribuição. Seu Tuninho estava sempre resolvido a trazer pra o presente estas páginas e para este livro, - ele fez diversas recorrências: são histórias e mais histórias relatadas com apaixonamentos pela terrinha e sua gente – que fazem-me citar alguns versos da poesia Infância de Carlos Drummond de Andrade: “[...] comprida história que não acaba mais [...] e eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé!”

Só um líder genuíno não dá meia-volta às dificuldades ou senta-se na pedra esperando a banda passar! Tranqueiras de pau obstruem a sua estrada, mas, a mente não tem fronteiras, e , ele, obstinado, gritou vivas aos Tupinambá, ao Ipê do Brejo, aos Engenhos, aos Ternos de Reis,
à Dança de São Gonçalo, à Pedra do Caboclo, ao Milagre de Santa Luzia, ao Dambe e ao Tanque do Coronel! Ele não é nuvem branca, nunca foi Ave de Arribação, (é sim), o que nos escreveu o poeta, Mário Quintana em seu Poeminha do Contra:

Todos esses que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!

Esse homem, este líder, merece mais que cortesia (embora carecemos demais da civilidade!), mas de respeito pela sua batalha nesta Terra e pela sua Gente, pela generosidade em memória trazida no seu HISTÓRIA COMPRIDA, - que os sinos dobrem por suas páginas de Resgate e Paixão: Vivamos a Simões Filho que queremos!
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Ao transcrever neste espaço o prefácio escrito por Ademário Ribeiro, no livro História Comprida, o faço com misto de dever e satisfação, pois no meu entendimento o prefaciante ainda não teve por parte das nossas autoridades municipais o reconhecimento que o mesmo merece.

Quero acreditar que todos aqueles que leram como eu li o livro História Comprida, de autoria do Senhor Antonio Apolinário da Hora, ficaram altamente gratificados pelo mergulho nas entranhas históricas do nosso município.

Por outro lado, na minha visão dos fatos, tivemos uma certa dose de frustração por não termos assistido nenhuma comemoração cívica no 7 de novembro deste 2011, ano do cinqüentenário da cidade.

Até a próxima!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Bravos brasileiros.

Brasil fica em 1° lugar no quadro de medalhas do PARAPAN

O desempenho dos atletas brasileiros no PARAPAN 2011, encerrado no dia 22 de novembro, em Guadalajara, no México, superou as expectativas de atletas e do Comitê Paraolímpico Brasileiro.

Com 81 medalhas de ouro, 61 de prata, e 55 de bronze, o País repetiu o 1° lugar no quadro geral de medalhas conquistado no Rio de Janeiro, há quatro anos, mas é a primeira vez que conquista uma competição multidesportiva fora do País.

A equipe deixou EUA e México como segundo e terceiro colocados, respectivamente. Além das medalhas, o Brasil ampliou o número de vagas nas próximas Paraolimpíadas em agosto de 2012, em Londres.

Com os recordes alcançados pelos atletas foram garantidas 104 vagas aos brasileiros. Para incentivar essa participação, o Comitê Paraolímpico firmou convênio e contrato com o governo do Estado de São Paulo para viabilizar a criação do time São Paulo Paraolímpico, projeto que contempla 25 dos melhores atletas com deficiência no Brasil, a fim de prepará-los para os jogos paraolímpicos de Londres. O convênio prevê ajuda de custo para atletas e treinadores, suporte para aquisição de materiais esportivos e cobertura de viagens em competições.

*FONTE: Fundação Dorina Nowill, através da Revista Veja Falada.

Este informe da Fundação Dorina nos remete a refletir sobre as bravuras destes brasileiros portadores de deficiência que demonstraram do que são capazes e que precisam tão somente de oportunidades.

Eu, com a minha perda total de visão, sinto-me feliz ao tomar conhecimento de feitos desta magnitude por entender que os maiores obstáculos enfrentados pelas pessoas portadoras de deficiência são os preconceitos da nossa sociedade.

Em Simões Filho, infelizmente não existe um programa oficial de incentivo que busque identificar aptidões entre as pessoas portadoras de deficiência residentes em nossa cidade.

Sabemos que existem verbas do governo federal para programas deste tipo, mas é necessário vontade política e projetos a serem encaminhados pelo governo municipal.

Até a próxima.
Desejo a todos uma ótima semana.

domingo, 27 de novembro de 2011

É preciso saber.

Exame de fundo de olho será obrigatório nas maternidades

A oftalmoscopia ou exame de fundo de olho, que permite diagnosticar problemas precocemente nos recém-nascidos deve-se tornar obrigatório em todas as maternidades brasileiras.

A lei que estatele a obrigatoriedade foi aprovada há algum tempo no estado do Mato Grosso. Posteriormente, lei semelhante foi aprovada por unanimidade na câmara municipal de Curitiba. Em Minas Gerais e Manaus há propostas semelhantes. O projeto do deputado Gilmar Machado, na câmara federal, e do senador Marcelo Crivela, no senado, deve estender a norma para todo Brasil. O oftalmologista Virgílio Seturion, que é diretor do Instituto de Moléstias oculares explica que o exame avalia as condições do humor vítreo, do humor aquoso, da retina, dos nervos sanguíneos e do nervo óptico que leva os estímulos visuais já convertidos em sinais elétricos até o cérebro.

Para o especialista, as pessoas que fazem o exame oftalmológico anual devem também ser submetidas a oftalmoscopia, pois o exame é capaz de detectar glaucoma, distúrbios da retina, além de males ligados não diretamente a visão, como diabetes, leucemia, inflamações reumáticas, tuberculose, toxoplasmose, desequilíbrios da tireoide, entre outros.

Seturion afirma que o ideal é que os bebês já fossem submetidos ao exame logo após o nascimento, e isso é necessário principalmente para prematuros e filhos de mãe que tiveram infecções durante a gestação. A oftalmo pediatra Maria José Carrari diz que nos recém-nascidos o exame identifica a existência de retinoblastoma, uma espécie de tumor, a catarata congênita, a retinoplastia da prematuridade que pode resultar em cegueira e também o citomegalovírus e sífilis que podem levar a visão normal. Ela explica que é muito importante o diagnóstico precoce dos problemas da visão, e que indícios da visão subnormal podem ser verificados pela própria família. São sintomas, por exemplo, o desinteresse da criança em olhar para os brinquedos e não reconhecer os rostos familiares, guiando-se mais pelos sons, e ao seguir diariamente objetos e pessoas.

FONTE: Fundação Dorina Nowill para Cegos, através da Revista Veja Falada.

sábado, 12 de novembro de 2011

Criança e consumo.

Muitas e graves são as questões que envolvem a infância brasileira. A relação da criança com o consumo, embora esteja na raiz da desigualdade e da violência, não aparece como preocupação, muito menos prioridade. Por outro lado, hoje, a mídia compartilha igualmente da socialização e formação da criança, sem qualquer responsabilidade sobre ela, que ainda cabe apenas à família e à escola.

Nem todas as crianças tem acesso a todas as mídias. Para a grande maioria delas, por mídia, no Brasil, entenda-se a televisão, que está em 98% dos lares, moradias e de tudo que se pareça com isso. A criança brasileira é uma das campeãs mundiais no tempo médio diário que assiste a tevê, onde o consumo dita as regras. De acordo com levantamento do Ibope, crianças de 4 a 11 anos, das classes A, B e C, passam, em média, quatro horas e 54 minutos diante da tela. Em áreas de maior vulnerabilidade social e econômica, esse tempo médio chega a espantosas nove horas por dia. Enquanto o período médio no ambiente escolar não passa de três horas e 15 minutos, segundo estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas em 2009.

E mais: segundo pesquisa Datafolha de março de 2010, a televisão é o entretenimento preferido das crianças, acima de brincadeiras com amigos e andar de bicicleta. Isso sem levar em consideração o computador, diante do qual crianças de maior poder aquisitivo têm vivido os melhores anos da infância, desenvolvendo uma dependência que tem se tornado patológica em alguns casos.

Definitivamente não estamos preparando as crianças para se tornarem consumidores conscientes, até porque, para muitos pais, a ditadura do consumo se torna uma aliada, compensando ausências, substituindo valores e palavras. Que malcriação resiste a um Danoninho de morango? Que maior prova de amor do que um Playstation de última geração? Só mesmo um seguro, aquele que, garante o banco, faz do cliente um pai de verdade, o melhor pai do mundo.

*Fonte: Jornal A Tarde, do dia 09/11/11.

Estou transcrevendo mais uma vez um artigo do Jornal A Tarde por entender que o conteúdo deste nos remete a analisá-lo profundamente e rever os nossos conceitos. Achei bastante pertinente, pois o texto acima coaduna com o tema debatido na audiência pública acontecida no dia 10 deste mês, na Câmara de Vereadores, sobre a violência entre os jovens e adolescentes nas escolas e fora delas.

Precisamos continuar debatendo este assunto na nossa sociedade em tantos locais quanto sejam possíveis, pois só assim encontraremos um caminho para mudar a situação hoje vigente.


Até a próxima !

terça-feira, 8 de novembro de 2011

MAIS RESPEITO AOS IDOSOS E AOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA.

Fala-se muito em nosso país sobre as leis que concedem direitos às pessoas idosas e as portadoras de deficiência. Porém na prática, infelizmente, as coisas não acontecem como imaginamos, particularmente, no que diz respeito à gratuidade do transporte coletivo e, mais precisamente, na nossa região metropolitana.

Senão vejamos:

O artigo 207 da Constituição Estadual de 1989, no seu parágrafo único, diz: “Para fins do disposto neste artigo, são também considerados transportes coletivos urbanos de passageiros os que circulam em áreas metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões existentes ou que venham a ser criadas”. Esse dispositivo não é respeitado porque as empresas de transporte rodoviário metropolitano que detém a concessão de operação nas linhas da região alegam que o artigo 207 da Constituição Estadual não está regulamentado em lei.

Infelizmente, a gratuidade às pessoas portadoras de deficiência é concedida através de uma avaliação dos motoristas no ato do embarque e segundo os mesmos, cumprem orientação das empresas; isto é, o cidadão só viaja se o motorista assim o desejar.

Como podemos observar, já passaram 22 anos da promulgação da Constituição Estadual e os nossos nobres deputados na Assembleia Legislativa parecem não ter nenhum interesse no assunto. Será que os mesmos rendem-se ao forte lobby exercido pelos empresários?

É preciso lembrar a estes deputados que as pessoas portadoras de deficiência e seus familiares votam e pagam os impostos que pagam os seus salários.

Os amigos simõesfilhenses que são detentores dos direitos não respeitados, fiquem atentos, pois em 2012 haverão eleições municipais e muitos candidatos que representam deputados irão às suas portas pedirem votos.

Até a próxima!
*Digitado por Verônica Assis.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Juventude e protagonismo feminino.

No último domingo de outubro, a Igreja Católica no Brasil organiza uma série de eventos para chamar atenção sobre a realidade da juventude. Para que isso seja palpável, ela declarou que neste domingo fosse celebrado como Dia Nacional da Juventude.

A juventude é, certamente, de todas as faixas etárias, aquela que mais é afetada com as mudanças que ocorrem na sociedade. E, se o tempo que estamos vivendo é visto como uma mudança de época, a juventude, além de ser protagonista, também é vítima dessa mudança. É fato que muitas coisas estão mudando na sociedade por causa da ação dos jovens. Mas também é fato que os jovens sentem falta de “critérios mais profundos que afirmam identidades e estabelecem relações”. Eles “são os mais expostos ao drama do abandono e ao perigo das drogas, da violência, da venda de armas, do abuso sexual, bem como a falta de oportunidades e perspectivas de futuro” (DGAE n° 109).

A sociedade, muitas vezes, usa os jovens para “fazer dinheiro” incitando-os ao consumismo e organizando bailes e eventos com o objetivo de arrecadar fundos às custas da juventude. Depois disso, de forma hipócrita, condena os jovens que se viciaram nas drogas, entraram na prostituição, cometem roubos ou provocam acidentes no trânsito.

Frente a isso, os bispos do Brasil afirmam que os jovens merecem uma atenção especial. “A beleza da juventude e os inúmeros desafios para a plenitude de sua vida exigem urgentes iniciativas pastorais nas diversas instâncias de nossa ação evangelizadora”. O desafio é organizarmos “um caminho que garanta o crescimento da animação dos jovens em vista de sua identidade de discípulos missionários de Jesus Cristo”, combatendo a violência e o uso de drogas (DGAE n° 81).

O tema proposto como reflexão para o Dia Nacional da Juventude de 2011 é “Juventude e protagonismo feminino”. O lema que anima os encontros é “jovens mulheres tecendo relações de vida”. É um chamado especial à juventude feminina, no sentido de ela se sentir protagonista na construção de uma sociedade fraterna e inclusiva. Também é um chamado à sociedade para que valorize a juventude feminina em sua capacidade de “tecer relações de vida”.

Que a passagem do Dia Nacional da Juventude motive as comunidades a lançarem um olhar amoroso para os jovens, provocando ações que os levem a “organizarem o seu projeto pessoal de vida”. E que sempre mais em nossas comunidades se faça um verdadeiro trabalho de evangelização da juventude, são os nossos desejos e votos.

*Dom Canízio Klaus / Bispo de Santa Cruz do Sul – RS
Fonte: site da CNBB

Caros amigos e correligionários: A transcrição deste artigo, publicado na sessão RELIGIÃO, do Jornal A Tarde, é para que juntos possamos refletir e encontrarmos caminhos para defesa dos nossos jovens. Não podemos concordar com a visão dos nossos governantes, que querem combater a violência entre os jovens com a redução da idade penal, ou então com o famigerado controle de natalidade através da vasectomia e da laqueadura de trompas. No meu entendimento, esta atitude dos governantes é de colocar o lixo em baixo do tapete, que eles mesmos poderão tropeçar a qualquer momento.

É preciso que a sociedade esteja organizada para dizermos aos nossos governantes que os jovens filhos de trabalhadores e trabalhadoras de um poder aquisitivo menor não nasceram para serem marginais, e sim necessitam que seus direitos sejam respeitados.


*Digitado por Kleyton Assis.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Só conquista quem luta.

Em 31 de maio de 1958, o Jornal A Tarde publicou a notícia abaixo:

Grande Exemplo

Ontem, o ministro do Trabalho reuniu-se com cegos de todo o País, que realizaram o seu 1º congresso, a fim de discutir assuntos de interesse coletivo. A tese a ser discutida prende-se ao desejo dos cegos de trabalhar para prover seu próprio sustento, em vez de mendigar nas ruas, fato que consideram humilhante e deprimente para os 100 mil cegos de todo o País.

*Fonte: A Tarde há 50 anos, 31/05/2008.

O texto acima publicado pelo jornal A Tarde há 53 anos é bastante ilustrativo e serve de exemplo para as pessoas portadoras de deficiência de hoje entenderem que unidos e organizados serão capazes de atingirem os seus objetivos.

É preciso entender que o ministro do Trabalho daquela época só recebeu aqueles cegos por conta da capacidade deles se organizarem e promover um Congresso.

Caros companheiros portadores de deficiência, é preciso entendermos que as vitórias só são conquistadas com lutas.
Pensem nisto !

domingo, 30 de outubro de 2011

Novo modelo de transporte. Sairá quando?

“TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIRO

Funcionalidade:
O transporte urbano de passageiro público é um serviço de fundamental importância, que promove uma forte relação com o desenvolvimento econômico e com o processo de construção das estruturas sociais, responsável pelo crescimento e funcionamento de nossa cidade, é o principal instrumento de mobilidade da população de baixa renda, que depende diretamente do bom e regular funcionamento do sistema de transporte público.

Situação atual:
No modelo atual, reconhecemos que a operacionalização do sistema de transporte em nosso município, encontra-se fragilizada em decorrência da falta de uma legislação norteadora. Fato que provoca a instabilidade e a fragilidade operacional do sistema, levando a uma situação instável entre operadores do transporte público e a comunidade usuária, gerando uma baixa qualidade no serviço prestado e uma insatisfação da comunidade, alimentando o ciclo de declínio no transporte público, realimentando o ciclo de demanda insatisfatória e de exclusão do usuário.

Um novo modelo:
A Prefeitura Municipal através da Secretaria de Serviços Públicos, juntamente com a Cooperativa de operadores do transporte urbano, encontram-se neste momento, dando início e formatando processos de discussões em torno de um novo modelo, que passa pela necessidade de uma relação dinâmica e continuada, entre o agente público e o privado, assim como a necessidade de ter uma legislação de concessões com regras claras firmadas em suportes legais, que garanta os interesses da coletividade, em que todos os setores envolvidos exerçam plenamente seus direitos e deveres e que, nessa relação, todos saiam ganhando.

A construção do novo modelo:
A Secretaria de Serviços Públicos começa a desenvolver ações em busca da construção do novo modelo a ser discutido com todos os seguimentos da nossa sociedade, objetivando um sistema mais eficiente, de melhor qualidade, com segurança e com regras de gestão claras e objetivas. Através de uma abordagem mais democrática, reconhecendo a necessidade de garantir a transparência e a confiança entre usuários, operadores e os poderes públicos, quando se faz necessário ter informações rigorosas e adequadas para a elaboração de diagnóstico, que transmita a transparência da ação e o compromisso de todos os agentes, na busca da satisfação econômica do privado e em defesa do serviço público.

Vislumbrando ainda, a participação do Ministério Público, não para dar aval administrativo, mas para colaborar na construção do novo modelo proposto, respaldando as opções adotadas nos princípios da liberdade e defesa dos interesses da sociedade.”


Que maravilha! Esplêndido! Até que fim teremos um transporte municipal de qualidade em Simões Filho. Calma meus caros amigos, o que vocês leram acima foi uma proposta de um novo modelo de transporte municipal para nossa cidade, desenvolvida pela Secretaria de Serviços Públicos da prefeitura municipal, em maio de 2006, no entanto nada aconteceu.

Naquela oportunidade, o radialista Jairo Mascarenhas, da Simões Filho FM, ao ler a proposta disse o seguinte: “Este projeto é fantástico, muito bom. Já era hora de acontecer alguma mudança. Mas será que sairá do papel?”

Pois é meu caro Jairo, você quase que profetizou, porque na verdade a situação do transporte municipal em nossa cidade continua cada vez pior.

A nova administração que começou em janeiro de 2009 criou a Secretaria de Transporte e Trânsito, e esta secretaria iniciou um novo modelo de projeto para o transporte municipal, que estaria em operação em junho de 2011, e posteriormente sendo postergado para outubro. Mas, como todos sabem, nada ainda aconteceu.

Os nossos nobres edis ficaram empolgados com a proposta da SETRAN, chegando ao ponto de em uma sessão da câmara o vereador Deni da Metalúrgica dizer que teríamos um dos melhores transportes do Brasil, se não o melhor. E agora vereador? Cadê o novo modelo de transporte? O que os senhores, cheios de empolgação, irão dizer aos seus eleitores que são usuários do sistema?

Até breve.

*Digitado por Kleyton Assis.

domingo, 23 de outubro de 2011

É PRECISO DEBATER O ECA

Adolescentes e Maioridade

Antes de questionar a menoridade penal dos adolescentes, é importante que a sociedade acompanhe o trabalho dos juizados e das promotorias da infância, dos conselhos tutelares, dos abrigos, da Fundac e outras instituições de internação que existem por causa das crianças e dos adolescentes. Isso, para saber se estas instituições estão cumprindo de fato suas obrigações na promoção da família e na responsabilização legal daqueles pais que colocam os filhos no mundo e deixam para a sociedade criar.

*Ana Lúcia Santos, Salvador-BA.


Este pequeno texto da leitora Ana Lúcia, enviado ao jornal A Tarde e divulgado na coluna Espaço do Leitor, é curto, porém objetivo. Para os nossos governantes é muito mais fácil colocar o “lixo embaixo do tapete” do que procurar resolver o problema.

Esta discussão sobre a idade penal, de vez em quando está na ordem do dia, porém o que deveria ser bastante debatido é a questão do planejamento familiar que não se resolve com ligadura de trompa e vasectomia. É preciso que a nossa sociedade entenda que planejamento familiar é possível sim através da educação.

A lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que criou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), já completou 21 anos e não vemos debates sérios sobre a mesma. Naquele texto constitucional, estão estabelecidos direitos e deveres dos adolescentes e seus familiares. Infelizmente, o que escutamos aqui e ali é dizerem que o objetivo desta lei é “engrossar o pescoço” dos adolescentes, o que, no meu entendimento, não é verdadeiro.


Até breve!
* Digitado por Verônica Assis.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Famílias. Unir-vos!

Falência da educação
Autor: Divaldo Franco

No processo antropológico da evolução animal, o estágio de humanidade faz-se caracterizar pela conquista da razão, do discernimento, das emoções superiores. A educação, nesse mister, desempenha papel relevante.

Allan Kardec, o ínclito educador - discípulo de Pestalozzi e Codificador do Espiritismo - considerando a questão, elucida que “esse elemento (que faculta o progresso e é inimigo da desordem e da imprevidência) é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos” (O Livro dos Espíritos, questão 685. FEB).

Acompanhamos a onda volumosa da violência que ora toma conta das escolas, ameaçando mestres e educadores, atingindo o clímax na ocorrência infeliz, noticiada pela imprensa, quando uma criança de 10 anos atirou na professora e, de imediato, suicidou-se. Ocorre que a verdadeira educação começa no lar, através da convivência harmônica entre pais e filhos, no comportamento edificante e saudável que deve existir, especialmente dos genitores, de modo a infundirem os princípios éticos e morais, os de dignidade e de respeito que devem viger entre todas as criaturas. No momento, porém, em que o lar de decompõe, em decorrência da insensatez dos adultos e dos seus interesses mesquinhos, imediatistas e enfermiços, a sociedade cambaleia, agitada pelas forças desgovernadas da juventude sem orientação nem princípios, reagindo com violência e perversidade contra tudo que se lhe constitui real ou aparente impedimento.

Torna-se urgente o retorno dos princípios morais à intimidade da família, célula máter da sociedade. A criança à qual somente se concedem direitos, sem responsabilidade nem deveres, torna-se um sicário, porque a predominância dos instintos primários em detrimento da razão e do discernimento dela faz um ser profundamente infeliz e reagente a tudo quanto a contrarie.

FONTE: Jornal A Tarde, dia 29/09. Página A3

sábado, 24 de setembro de 2011

DESAFIOS E SUPERAÇÃO.

Quarta feira, 21 do mês em curso, foi comemorado o Dia Nacional de Luta das pessoas portadoras de deficiência. Em Simões Filho, a ADESF promoveu um seminário alusivo ao dia com o foco dirigido às pessoas portadoras de deficiência visual com o tema “Desafios e Superação”.

Fui convidado, juntamente com a companheira Zeni, pastora da Igreja Evangélica Nova Jerusalém, que também é cega, para falarmos aos presentes sobre as nossas experiências. Na nossa exposição, fizemos ver aos presentes que os principais desafios encontrados começam com os poderes públicos, que não cumprem as leis existentes. Em nossa cidade, entre tantas as dificuldades, a maior delas é a falta de acessibilidade nas calçadas, como também nos prédios públicos, que muito embora exista uma lei de nº 1098, de dezembro de 2000 (Lei da Acessibilidade), infelizmente a mesma é desrespeitada.

Fundamentados em dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde, citamos algumas causas da cegueira, tais como: Glaucoma, catarata, retinopatia diabética, cegueira na infância, descolamento da retina e degeneração macular relacionada à idade. Chamamos atenção dos que nos escutavam de que a prevenção é muito importante, isto é, devemos ir ao oftalmologista pelo menos duas vezes por ano.

No nosso entendimento, a superação dos desafios consiste em mostrarmos à sociedade que a pessoa portadora de qualquer deficiência existe e que é capaz de dar sua parcela de contribuição para esta mesma sociedade, desde que as oportunidades lhe sejam dadas.

Por sabermos que a sociedade é bastante desinformada e omissa no que diz respeito principalmente a lidar com pessoas portadoras de deficiência visual, citamos alguns pontos dos quais escolhemos dois que listamos abaixo:

CEGOS NÃO SÃO SURDOS

Se a pessoa com deficiência visual estiver acompanhada, não se limite a falar apenas com seu companheiro, para se comunicar com ela. Dirija-se a ela, identifique-se e faça um contato físico: toque ligeiramente seu braço ou seu ombro, mostrando que está se dirigindo a ela. Também não é caso de falar aos berros. O fato de ela não retribuir seu olhar não significa que não possa manter uma conversação normal.

ADIVINHE QUEM SOU EU

O cego não precisa adivinhar quem estar falando com ele; sua memória auditiva é boa, mas é impossível se lembrar de todas as vozes. Você também não se lembra de todos os rostos a quem foi apresentado.

No Brasil, segundo dados do IBGE, existem dois milhões e setecentas mil pessoas com deficiência visual; entre estes, 160 mil são cegos, isto é, perda total da visão, e os demais são portadores de visão subnormal e baixa visão. Chamamos atenção dos companheiros que com estes números, acrescidos dos familiares, poderemos mudar o destino do País. Companheiros portadores de deficiência: vamos à luta, pois temos força.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Outras pérolas.

POLÍTICA COM VATAPÁ: O favorito

Ano 1995. Walter Pinheiro, hoje senador, então vereador em Salvador, viajou para Portugal em missão oficial. Lá foi apresentado a um grupo de empresários. Quando citaram a Bahia, um deles se adiantou:
- Salvador, Terra de Osório Vilas-Boas?
- Conhece ele? É meu colega na Câmara.
- Claro! É ladrão! Um grande ladrão! Fez um contrato para o Bahia jogar aqui, tomou 50% adiantado e o Bahia não veio!
Voltou para Salvador, encontrou Osório:
- Osório, estive em Lisboa e lá encontrei um empresário do futebol...
Osório cortou a conversa com veemência:
- É ladrão! Contratou para o Bahia jogar lá e só mandou 50% do dinheiro!
Pinheiro ia saindo, alguém perguntou:
- E aí, quem tem a razão na sua opinião?
E Pinheiro:
- O português é favorito absoluto.

POLÍTICA COM VATAPÁ: Lomanto e as cruzes

Conta o ex-deputado Pedro Alcântara que Lomanto Júnior, quando governador (1963 a 1967) tanto trabalhou por Juazeiro que virou uma espécie de condestável na cidade.
Em meados dos anos 90, foi a Juazeiro para a inauguração da agência local do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Como sempre, muito festejado, encontrou a Praça da Igreja, local da solenidade, lotada.
Começou a discursar emocionado:
- É com muita alegria que aqui estou, Juazeiro! Esta terra de tantos amigos! Do meu amigo Arnaldo Vieira do nascimento (ex-prefeito), hoje no céu! Do meu amigo Zé das Caçambas, também no céu!...
Deu uma paradinha, olhou para alguém que estava atrás, perguntou baixinho:
- Me diga uma coisa: o Joca Oliveira (ex-prefeito) ainda é vivo?
E o interlocutor:
- Qual é, Lomanto? Joca Oliveira sou eu!
E Lomanto:
Desculpe, Joca. É que eu olho para trás e só vejo cruzes...

Aviso a Lomanto: Joca Oliveira está mais para anjo do que diabo, mas também foge da Cruz. Continua vivinho. Mora em Salvador.

O jornalista Levi Vasconcelos, na sua coluna Tempo Presente do jornal A Tarde sempre está a nos trazer “pérolas” que por considerarmos interessantes e até hilárias as transcrevemos, principalmente as da seção política com vatapá que são publicadas aos sábados e domingos, conforme as acima transcritas.

No texto referente às peripécias de Osório Vilas Boas, achamos que é recomendável aos jovens torcedores do Bahia, que leiam o livro Osório Futebol e Catimba de autoria do mesmo, pois ali encontrarão várias pérolas tal qual a do jornal A Tarde.
Quanto às cruzes do ex-governador Lomanto Júnior, que não deixa de ser um fato hilário, faz-me lembrar um episódio acontecido na cidade de Castro Alves. Em uma campanha política, um determinado candidato a vereador subiu ao palanque para usar a palavra e “desceu a ripa” na administração local, cujo prefeito fazia parte do mesmo grupo político que o candidato. Quando o mesmo foi advertido pelos correligionários, saiu com essa: porque vocês não me avisaram antes?

São coisas do nosso anedatório político deste Brasil varonil.

Até breve !!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um presente da natureza.

Um túnel de 6.000 km

Descoberto o rio que corre 2.000 metros abaixo do Amazonas e que tem mais volume que o São Francisco. Foram estudados as variações de temperatura e o movimento dos sedimentos no subsolo da Amazônia, aproveitando perfurações feitas para poços de petróleo, cientistas do observatório nacional, fizeram uma descoberta surpreendente. Abaixo do Rio Amazonas, há 2 km de profundidade corre outro rio gigante, com volume superior ao do Rio São Francisco, e ele é alimentado pelas águas da bacia amazônica e das chuvas absolvidas pelo solo. O rio subterrâneo acompanha o traçado do Amazonas, mas é quatro vezes mais largo, com 6.000 km de comprimento (tem apenas 400 a menos que o Amazonas). Ao contrário dos rios de superfície, sua velocidade é muito lenta, já que ele flui por entre rochas e sedimentos. Suas águas levam um ano inteiro para percorrer apenas 100 metros. Esse fluxo não tem uma nascente como os rios convencionais. “Ao longo de toda sua extensão, recebe quantidades constantes de água” explica a física Elizabete Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, e principal autora da pesquisa.

As diferenças entre os gigantes

Distância entre as margens do Rio Amazonas: de 1 a 100 metros;
Largura do Rio subterrâneo: de 200 a 400 metros;
Velocidade da água do Rio Amazonas: 100 metros em 50 segundos;
Velocidade da água do rio subterrâneo: 100 metros em um ano;
Vazão em m³/s do Rio Amazonas: 133.000;
Vazão em m³/s do rio subterrâneo: 3.900.

*Fonte: Revista Veja Falada – Fundação Dorina/SP.

É a natureza sempre a nos presentear com seus prodígios e nós sempre a agredindo. É preciso termos em mente que a destruição da natureza significa a extinção da raça humana.

Pensem nisso !

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SETE DE SETEMBRO EM SIMÕES FILHO.

Será que alguém seria capaz de calcular quantas pessoas iriam à praça 2 de Julho (Campo Grande) para assistir um show conjunto das cantoras Ivete Sangalo e Cláudia Leitte? 50 mil? 70 mil? 100 mil? Acredito ser difícil chegar a um número real, pois as artistas acima citadas são consideradas musas da música baiana e brasileira, com muita aceitação popular.

Segundo a nossa Polícia Militar, no último Sete de Setembro, naquela mesma praça, compareceram 6 mil pessoas para prestigiar o desfile comemorativo à Independência do Brasil. Queremos acreditar que nas avenidas próximas deveriam estar presentes um número significativo de pessoas, o que não podemos desprezar estes números citados, pois aqueles que ali estavam demonstravam o seu espírito cívico e patriótico.

Vamos mudar um pouco o rumo da prosa, que daremos continuidade mais adiante. Por uma questão de princípio, nunca sou contra movimentos reivindicatórios de trabalhadores, mesmo que este venha desaguar em greve, pois as vitórias só são conseguidas com lutas; porém, existem momentos e momentos, greves e greves.

No meu entendimento, a PLB- Sindicato, delegacia de Simões Filho, ao decretar uma greve em uma semana que no meio desta haveria uma comemoração de uma data cívica, a Independência do Brasil, deu um “tiro no pé”, pois os seus objetivos não foram atingidos; nenhuma entidade de classe tem o direito de expor a sua categoria ao ridículo.

Segundo analistas simõesfilhenses, o desfile de Sete de Setembro em nossa cidade aconteceu com total êxito, com a participação das escolas municipais e estaduais, inclusive outras entidades se fazendo também presentes ao ato. A Polícia Militar da nossa cidade calculou que a participação popular foi maciça, estando nas nossas avenidas cerca de 15 mil pessoas.

Espero que os nossos companheiros sindicalistas da PLB façam reflexões sobre o acontecido e doravante tomem mais cuidado em suas decisões.

*Digitado por Verônica Assis.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Refletir é preciso.

POLÍTICA COM VATAPÁ: Conselho amigo
Fernando José, radialista, primeiro apresentador do programa Balanço Geral, da TV Itapoan, ganhou popularidade e, apoiado pelo prefeito Mário Kertész e o empresário Pedro Irujo, elegeu-se prefeito de Salvador em 1988. A esquerda caía matando. Chamava-o de boneco, marionete e coisas tais. Lá um dia, Fernando desabafa com Osório Vilas Boas, ex-presidente do Bahia e vereador.
- Osório, eu não nasci para esse negócio. Esse povo da esquerda joga baixo, me agride de todo jeito, eu não agüento mais.
E Osório:
- Não ligue não, Fernando. Podem lhe chamar de o mais incompetente, o mais burro, nada disso tem importância. Você só não pode sair como o mais pobre.
*Extraído do Jornal A Tarde, do dia 03/09/2011.

De vez em quando transcrevo alguns textos do Jornal A Tarde, principalmente da coluna Tempo Presente, que sempre está a nos presentear com ‘pérolas’ destas descrita no acima citado texto. Não costumo generalizar nenhuma situação ou corporações, por entender que onde existem grupos de pessoas sempre existirá alguém com comportamentos diversificados.

Em Simões Filho conheço casos de pessoas que desfilaram na senda política local, chegaram a ser detentores de mandatos, no entanto entraram e saíram do mesmo jeito e, em alguns casos, até pior do que entraram. Existem também aqueles ‘sortudos’ que se deram bem e/ou continuam ‘dando sorte’.

Pelos motivos expostos, é sempre bom estarmos refletindo bastante sobre essas questões da nossa política local e nacional.

Até a próxima !

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Você sabe o que é GLAUCOMA?

O glaucoma é uma doença causada pela lesão do Nervo Óptico, responsável por transmitir a imagem que captamos para o cérebro. A causa mais comum para a doença é o aumento da pressão intra-ocular causada pelo acúmulo do humor aquoso, um líquido que circula no interior do olho.

Pressão intra-ocular elevada não é, necessariamente, sintoma de glaucoma. Algumas pessoas com pressão do olho alta nunca demonstrarão lesão por glaucoma, enquanto alguns portadores da doença podem apresentar a pressão intra-ocular normal nos exames de rotina. Somente o oftalmologista poderá diagnosticar a doença.

O diagnóstico do glaucoma é feito através de exames oftalmológicos, entre eles a Tonometria (que mede a pressão intra-ocular), o Fundo de Olho (que avalia se existe lesão no nervo óptico) e Campo Visual (para avaliar se há perda do campo visual, ou seja, da área que podemos visualizar com os olhos fixos em determinado ponto).

Qualquer pessoa pode desenvolver glaucoma, entretanto, algumas têm mais riscos, entre elas as: maiores de 60 anos, com histórico familiar, que tenham feito uso prolongado de determinados medicamentos como os corticóides e que sejam portadoras de outras doenças como diabetes, hipertensão e miopia.

Sintomas

Pessoas portadoras de glaucoma podem sentir alguns incômodos como a necessidade de trocar os óculos com freqüência, perda da visão lateral, visão embaçada, dor de cabeça ou nos olhos muito intensa. Entretanto, na maioria das vezes o glaucoma não causa sintomas, e a doença só é diagnosticada quando os danos causados por ela são irreversíveis. Por isso, a consulta periódica ao oftalmologista é tão importante.

Tratamento

O glaucoma não tem cura e exige tratamento para o resto da vida. Mas a boa notícia é que, na maioria dos casos, ele pode ser controlado mediante tratamento apropriado. O tratamento da doença pode ser clínico – com a utilização de medicamentos que controlam a pressão intra-ocular – ou cirúrgico, para os casos que não respondem aos medicamentos. Se não for tratado, o glaucoma pode levar à perda parcial ou total e irreversível da visão.

Lembre-se de que o controle do glaucoma depende de você. Tratado da forma correta, os riscos de perda da visão serão bem menores.
Se você é portador de glaucoma, fique atento a algumas dicas que o ajudarão a conviver melhor com a doença:

• Use o medicamento de acordo com as instruções do médico;
• Nunca interrompa o uso dos medicamentos sem indicação do médico, mesmo que a pressão intra-ocular esteja controlada;
• Nunca use outro medicamento o colírio sem autorização médica;
• Informe seu oftalmologista se está usando outros medicamentos, especialmente aqueles comprados sem receita;
• Se consultar outro médico, não deixe de informá-lo de que está sendo tratado de glaucoma.

Fontes: Instituto Benjamin Constant e Conselho Brasileiro de Oftalmologia.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Vamos reconstruir os alicerces?

A sociedade baiana, mais precisamente o segmento estudantil, vibrou entusiasticamente com o anúncio da presidente Dilma Rousseff referente às duas universidades federais que serão instaladas na Bahia, com vários campus e mais nove Institutos Federais de Educação Tecnológica. O Governador Jacques Wagner, por ser aliado forte da presidente, está deveras entusiasmado, pois auferirá ganhos políticos deste fato, o que de certo modo é justo, porque faz parte do jogo político.

Em Simões Filho, na sessão da Câmara de vereadores da terça feira, dia 16 deste mês de agosto, alguns dos edis estrilaram por conta da cidade não ter sido contemplada por nenhum dos campi. O que mais chamou a atenção neste estrilo dos edis foi o fato de os mesmos afirmarem que em Simões Filho não tem representatividade política, o que para mim, Louro Assis, não há aí nenhuma novidade; só que quando falávamos isto antes os políticos da cidade sentiam-se ofendidos.

Quando fala-se em avanços na educação, todos deveríamos aplaudir. Porém é preciso que tenhamos o entendimento de que não se começa a construção de uma casa pelo telhado. Se não vejamos: segundo pesquisas de institutos de credibilidade comprovada, a qualidade do ensino fundamental em todo o país é péssima. Sendo assim, não podemos saltar foguetes com a chegada do telhado se o alicerce está precisando ser reconstruído.

Como seria de motivo de orgulho para nós simõesfilhenses se a reconstrução desse alicerce começasse pela nossa cidade, servindo de exemplo para todo país.

Diante do exposto, precisamos continuar afirmando que a educação é o alicerce que dá sustentação aos pilares do desenvolvimento de um país democrático, e que todos nós juntos podemos contribuir para isto.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mudanças de opinião.

POLÍTICA COM VATAPÁ: O Presente

Gustava Peta, presidente da Une, e Marcelo Galeão, baiano, dirigente da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) queriam ir à Venezuela participar de um encontro estudantil, não tinham dinheiro, foram falar com José Alencar, o vice-presidente.
Queriam uma ajuda para chegar até Manaus e de lá dariam um jeito, é mais barato. Alencar ouviu o pedido, pegou o telefone, ligou para Lula, que imediatamente liberou um avião da FAB para levar a estudantada, não até Manaus, mas até Caracas, ida e volta.
O tempo passou, novo encontro estudantil (no Brasil), os mesmos líderes foram ao Senado convidar o então senador Arthur Virgílio, do PSDB, ferrenho opositor do governo, para ser um dos palestrantes.
Arthur Virgílio se surpreendeu:
- Mas vocês, me convidando? Obrigado por serem líderes como são.
Já ia saindo, voltou:
- Olhem... Passem no meu gabinete que eu tenho um presente pra vocês.
Era um requerimento pedindo explicações ao governo por ter liberado o avião da FAB.

Neste texto que transcrevemos do Jornal A Tarde, do dia 13/08, da coluna Tempo Presente, podemos observar como os nossos políticos são experts em mudar de opinião de acordo com suas conveniências. Isto não acontece somente no Senado e sim, infelizmente, em todas as esferas políticas.

Voltando ao nosso território simõesfilhense, reporto-me ao recente episódio acontecido na nossa Câmara de Vereadores, onde foi votada uma lei que renuncia tributos em favor da concessionária que explora os pedágios em nossa região. Quero acreditar que neste caso não houve interesses corporativos, e sim poderá ter havido equívocos, pois os nossos edis também são seres humanos iguais a todos nós e sujeitos a se equivocarem também.

Diante do exposto, esperamos que os equívocos sejam corrigidos, pois acreditamos na seriedades daqueles que são os legítimos representantes do povo, pois por este foram votados.

Até breve !

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dia dos pais.

Não podemos deixar de reconhecer que vivemos em uma sociedade globalizada sob o comando de um regime capitalista, que nos impõe costumes, entre estes a simpatia pelo consumismo, e nós nos adaptamos por uma questão de convívio social.

Neste domingo, 14 de agosto, comemora-se o dia dos Pais, que foi instituído no Brasil a partir do ano de 1953. Sabemos da importância de um bom convívio familiar e como é saudável homenagearmos aqueles que são responsáveis pela nossa existência, o nosso pai e a nossa mãe; não só naquela data dedicada a eles, mas todos os dias do ano.

Aproveito a oportunidade para fazer uma homenagem aos pais e ao mesmo tempo chamando a uma reflexão.

HOMENAGEM REFLEXIVA

Meu pai, você é o meu melhor amigo
Nesta data e sempre dedicarei meu amor a você
Pois se não fosse você, meu pai, eu não estaria aqui a viver

Pode acreditar, meu pai querido
O amor que te dedico vem do coração
A única coisa que eu te peço, pai
Não me deixe sem educação

Quero te ver sempre contente
E dizendo: Sou um homem feliz
Pois o meu filho está preparado para contribuir com o desenvolvimento do país.

Até a próxima!
Digitado por Verônica Assis.


sábado, 6 de agosto de 2011

As conveniências do deputado.

Na era FHC

Deputados governistas diziam ontem em Brasília não terem entendido a razão de o deputado Jutahy Júnior (PSDB) ter ficado tão irritado porque o senador João Durval retirou a assinatura na CPI dos Transportes. Lembraram que em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso, 20 assinaturas foram retiradas da CPI da Corrupção dez minutos antes do prazo final.
Jutahy Júnior, então líder do PSDB, foi o portador da retirada, junto com o vice-líder do governo, Ricardo Barros (PPB-PR).

Muito importante este texto transcrito do Jornal A Tarde, do dia 05/08, de responsabilidade do jornalista Levi Vasconcelos, editor da coluna Tempo Presente. Isto nos remete a fazer reflexões sobre o comportamento daqueles que dizem serem os nossos representantes no Congresso Nacional, porém como podemos observar no texto acima, os seus discursos são de acordo com o momento de suas conveniências.

Para refrescar um pouco a memória dos amigos simõesfilhenses, quero lembrar aqui um episódio emblemático acontecido na nossa cidade. Na campanha para as eleições de 2010, este mesmo deputado citado no texto esteve em Simões Filho buscando apoio para a sua reeleição e, naquela oportunidade, sendo entrevistado pelo radialista Sérgio Ferreira, da Simões Filho FM, foi perguntado se caso fosse reeleito se colocaria alguma emenda para Simões Filho, no orçamento da união. Resposta de sua excelência o deputado: “Colocarei desde que o prefeito seja do meu partido”. Considerei naquele momento que o Sérgio Ferreira foi bastante habilidoso, colocando uma “casca de banana” para o entrevistado, e o mesmo escorregou “bonitinho”, e o resultado veio nas urnas, pois no meu entendimento ele teve uma “estrondosa” votação de 175 votos em nossa cidade, fazendo com que eu tenha acreditado que foi a conseqüência da “casca de banana” colocada por Sérgio.

Sempre tenho chamado a atenção dos nossos amigos eleitores simõesfilhenses que é preciso estarmos sempre atentos aos discursos dos postulantes a cargos eletivos em todas as esferas.


*Digitado por Kleyton Assis.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Educação: Responsabilidade de todos.

Começarei aqui, reafirmando que a educação é o alicerce que dá sustentação aos pilares do desenvolvimento de um país democrático, pois para o cidadão que não teve oportunidade de “alisar” o banco da ciência e, conseqüentemente, não se qualificar profissionalmente, as oportunidades para ele ficarão bastante difíceis, lhe restando apenas o “seja o que Deus quiser”.

Estamos sempre escutando através dos meios de comunicação, o clamor uníssono em todas as partes do Brasil pela melhoria da qualidade do ensino, principalmente o chamado ensino fundamental, que é a base de tudo.

Escutamos também que nos últimos anos houve avanços significativos no nosso sistema educacional. Ora! Disso nós não discordamos, mas entendemos que deverá ser olhado com bastante carinho para o ensino fundamental, porque o que adiantará esses avanços, se não for dada uma atenção maior ao ensino fundamental?

Para que estas melhorias aconteçam, é preciso que estejamos juntos participando dos debates com o objetivo de construirmos um país que seja melhor para todos.

Vamos nos reportar agora aos problemas do nosso município de Simões Filho. O colégio Georgina de Souza Simões está sendo reconstruído. Ótimo! Será que teria alguém que se posicionasse contra a melhoria daquele estabelecimento de ensino? Obviamente que não. Porém, pergunta-se: Na hora daquela decisão, quem foi ouvido? A comunidade? Os pais de alunos? O Sindicato que representa os professores? O Conselho de educação? ... Essas coisas precisam ser melhores esclarecidas e debatidas, pois sabemos que os alunos estão prejudicados, porque no nosso entendimento aulas em sistemas de rodízio traz prejuízos. E no final de ano? Como irão “passar” esses alunos (como se diz na gíria)? Por decreto? E lá na frente, como fica? E os alunos do último ano do ensino fundamental, como chegarão ao ensino médio?

É preciso que esses debates sejam bastante ampliados para que não venhamos reclamar dos prejuízos após os mesmo terem acontecidos.

*Digitado por Kleyton Assis.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Se lutar, consegue.

Projeto Cão guia: SESI São Paulo beneficiará industriários com deficiência visual

O SESI-SP e o Instituto meus olhos têm quatro patas, com o apoio da fundação Dorina, lançaram no dia 5 de julho o Projeto Cão Guia SESI-SP. A iniciativa para transferência de tecnologia social beneficiará pessoas com deficiência visual que trabalham na indústria paulista. O projeto contempla a criação, treinamento, e adoção de cães guias para industriários com deficiência visual, permitindo mobilidade autônoma e segura a esse público. Nesta primeira etapa, 32 filhotes de cães das raças labrador e golden, adquiridos pelo SESI-SP, estão sendo entregues a famílias acolhedoras, selecionadas pela entidade, para diferentes vivências e situações que permitirão equilíbrio comportamental aos futuros cães guias. Num segundo momento, os animais serão encaminhados ao Centro de Treinamento do Instituto meus olhos têm quatro patas para adestramento intensivo e especializado. Nesta etapa o cachorro será avaliado permanentemente por treinadores qualificados. O treinamento terá duração de 6 a 8 meses, dependendo da evolução do animal. Já no terceiro momento, será formada a dupla de cão guia e seu futuro dono, que passarão por um período de instrução. Os cães guias serão doados gratuitamente aos industriários com deficiência visual, previamente selecionado pelo SESI-SP.
A Fundação Dorina oferecerá noções básicas sobre orientação e mobilidade aos profissionais do centro de reabilitação do SESI e, também fará avaliação e supervisão técnica para acompanhamento da pessoa com deficiência visual, para o uso do cão guia.

Curiosidades: Mulher com deficiência visual assume núcleo de digitação da
Corregedoria Geral da Justiça

Rita de Cássia Franco, servidora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro há 13 anos, lotada na Corregedoria Geral da Justiça desde 2001, comemora uma conquista que poucas pessoas com deficiência visual alcançaram. Rita assumiu a chefia do núcleo de digitação da Corregedoria Geral da Justiça, coordenando uma equipe de três pessoas. O setor é responsável pela manutenção e monitoramento do site da Corregedoria, pelos e-mails da Corregedoria, pelo processamento de manifestações encaminhadas pela ouvidoria geral, bem como a digitalização dos processos administrativos e outros atos que tramitam na Corregedoria. Para Rita, este é mais um passo na luta contra o preconceito. A frente do setor, ela espera desempenhar um bom trabalho, e com isso comprovar que as pessoas com deficiência, desde que lhe sejam dadas oportunidades e condições de trabalho, são capazes de realizar diversas atividades num ambiente profissional.

FONTE: Fundação Dorina – São Paulo, através da Revista VEJA Falada.

Ao tomarmos conhecimento de informações conforme estas inseridas nos textos acima, temos que ter o entendimento de que as conquistas são frutos de amplas lutas, e que não acontecem por acaso.

Até a próxima.

*Digitado por Kleyton Assis.

sábado, 30 de julho de 2011

Vamos sonhar juntos ?

Curiosidade

A cidade de Joinvile, em Santa Catarina, inaugurou recentemente sua primeira praça, modelo em acessibilidade. A Praça Tiradentes, no Bairro Floresta, foi totalmente planejada para ser acessível a todos. Equipada com dispositivos como um mapa tátil, para que deficientes visuais possam se orientar, piso tátil, passeios e rampas de acesso, inclusive ao palco e as quadras esportivas. Onísia da Silva, presidente da Associação Joinvilense de Deficientes Visuais, foi conferir as novidades de perto e ficou surpresa ao conhecer o banheiro da praça, equipado com uma torneira que abre com um simples toque, que pode ser acionado facilmente por uma pessoa cega ou com uma lesão medular e que encontra dificuldades com o tempo de abertura das torneiras regulares. A reforma da praça custou R$ 314.700,00 e valeu à pena. A comunidade tem aproveitado o espaço com a prática do skate, bicicleta e exercícios físicos na academia da terceira idade. Tudo isso com muita segurança, pois a praça tem também uma base da polícia militar. Sem falar da vigilância dos moradores, que contribuirão para que ela não seja alvo de vandalismo.

FONTE: Fundação Dorina (São Paulo), através da Revista VEJA Falada.

Sabemos todos que, mesmo que não tenhamos nossos sonhos realizados, deveremos continuar sonhando, pois o sonho e o otimismo fazem uma boa parceria. Pensando assim, não custa nada sonharmos que um dia teremos em nossa cidade de Simões Filho uma praça nos moldes da acima citada.

Só depende de nós!

*Digitado por Kleyton Assis.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Debate importante sobre as perspectivas do trabalho.

Olá a todos!!!

Na última quarta-feira, 20 de julho, fiz-me presente a um importante debate acontecido em nossa cidade, especificamente no SESI. Tratou-se da I Conferência do Emprego e Trabalho Decente, ação da Secretaria Estadual do Trabalho Emprego e Renda - SETRE - e patrocinada em nosso município pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SEDEC.

Importante debate mesmo!!! Pena que não tinha o público e a representação adequada e conveniente a tão relevante questão. Muitos porque não souberam (e por que não souberam?). Outros porque não queriam saber...

Na pauta diversa, várias questões sobre a temática do trabalho. Os principais pontos: qualificação de mão-de-obra e formação profissional; emprego doméstico; erradicação do trabalho infantil; saúde no trabalho.

O resultado disso foi o encaminhamento de propostas e a definição de uma delegação da cidade constando de representantes titulares e suplentes de membros do poder público, dos trabalhadores e da sociedade civil. Lamentar a ausência de representantes dos empresários e demais empregadores na conferência, razão a qual, infelizmente, não terão representação na etapa estadual da mesma.

Penso que contribui com minha participação, debatendo, expondo idéias e ouvindo outras opiniões acerca de caminhos para a geração de emprego em nossa cidade. Com satisfação estarei participando como membro suplente dentro do segmento dos trabalhadores, obviamente com o olhar de um trabalhador da educação sobre o tema.

Registro a dedicação e boa intenção do meu amigo, o Secretário Aderbal Menezes da SEDEC pela iniciativa e propositividade. Todavia faço um registro na forma de uma crítica construtiva: melhor divulgação e maior participação de atores envolvidos no universo em questão seria bem interessante.

Mas, trata-se de um começo e o percurso, acredito, não deve ser fechado ao diálogo e ao debate.

Texto extraído do Blog do Professor Cristiano Luís.
http://cristianoprofhistoria.blogspot.com/

Caro amigo simõesfilhense.

Analisando o texto acima, não fiquei surpreso com algumas ponderações feitas pelo escriba, pois em Simões filho as coisas sempre aconteceram e continuam acontecendo assim, ou seja, com pouca divulgação, falta de interesse da própria comunidade... entre outros comportamentos.

Um dos pontos que me chamou atenção foi à falta de participação dos representantes dos empresários na delegação que representará a cidade em debates mais amplos. No meu entendimento, principalmente os empresários do nosso comércio. Mas porque os nossos comerciantes não participarão dessa delegação? Logo o nosso comércio que é tão carente de mão de obra qualificada para o atendimento dos seus clientes, que é a razão da sobrevivência deles (os comerciantes) e do crescimento do nosso município! Ou será que os nossos comerciantes naquele momento não se consideraram como empresários? É a pergunta que fica.

Recentemente, conversando com o presidente da Associação Comercial, o senhor Evandro Guedes, através dos microfones da rádio Simões Filho FM 87.9, o mesmo concordou com nosso ponto de vista, de que os nossos comerciários e comerciantes precisam realmente de treinamentos específicos, inclusive, ainda naquela oportunidade, o seu Evandro me informou que estava trazendo para Simões Filho, através do SENAC, vários cursos para aperfeiçoamento do atendimento ao cliente e, num momento desses, que o governo do estado, através da secretaria do trabalho, abre uma perspectiva de debate para melhoria da mão-de-obra no nosso município, visando diminuir o índice de desemprego, nós notamos que, mais uma vez afirmo, a falta de interesse daqueles que seriam os mais interessados.

É preciso que nós simõesfilhenses tenhamos o entendimento de que a nossa cidade necessita acompanhar o desenvolvimento do país, e isto só acontecerá com todos participando, sem deixar escapar nenhuma das oportunidades que surjam ou que venham a surgir.

Até a próxima!
Digitado por Kleyton Assis.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ó quantos pedágios ...

Um pedágio é um direito de passagem pago mediante taxa ao poder público ou a uma concessionária delegada para ressarcir custos de construção e manutenção de uma via de transporte.

Como é do conhecimento de todos, o primeiro pedágio instalado na nossa região, foi na rodovia 099 (estrada do coco), no município de Camaçari. Naquela oportunidade, o grupo de oposição ao governo vigente marchou junto com muita altivez e pertinência no combate a escorcha contra os contribuintes, que naquele momento se oficializava. O prefeito de Camaçari Luis Caetano lutou muito na defesa dos munícipes daquela cidade por ele governada.

Os tempos mudaram e hoje as cidades de Simões Filho e Camaçari estão cercadas de pedágios por todos os lados, e não escutamos nenhum político e qualquer matis partidária fazer qualquer pronunciamento a favor dos habitantes que utilizam as rodovias pedagiadas.

As linhas que continuo escrevendo abaixo é para reflexão não pedagiada daqueles que me presentearem com suas leituras e comentários.

Pedágios:

Ó quantos pedágios.
São pedágios que não acabam mais.
São pedágios a rodovias cheias.
São muitos pedágios meu rapaz.
Tem pedágios para todos os lados.
E tem pedágios para todos os cantos.
É um verdadeiro arquipélago de pedágios.
Ajuda-nos ó bom São Cristóvão.
Ajuda-nos todos os santos.
Tem pedágio no canal de tráfego e na 093.
Com tantos pedágios eu estou confuso.
Tem pedágio na CIA Aeroporto e também na Parafuso.
Os pedágios estão consagrados, prestem atenção amigos eleitores. Pois eles foram concedidos pelo governo dos trabalhadores.

Até breve!
Digitado por Kleyton Assis.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Seguridade Social: superávit esbanja saúde financeira.

Por: Emídio Rebelo Soares (Representante-procurador da AMBEP Belém).

Na Carta Magna, promulgada em 5 de outubro de 1988, cognominada pelo ex-deputado federal Ulysses Guimarães de Constituição Cidadã, ficou muito bem definido no capítulo destinado à Seguridade Social o dispositivo regulador da Previdência Social. Entende-se que o mais importante e legítimo avanço de que se tem conhecimento na história constitucional brasileira, com a convicção de que ainda não havia sido escrito um texto legal tão marcante e significativo com destaque na defesa do cidadão brasileiro. Nesse diploma legal, podemos perfeitamente distinguir as três ordens sociais: saúde, assistência social e Previdência Social. Saúde e assistência social são, reconhecidamente, um direito do cidadão e um dever do
Estado, enquanto que a Previdência Social se caracteriza pela obrigação bilateral do trabalhador e do empregador, mediante contribuição de ambos. Assim sendo, garante-se à Previdência Social os recursos financeiros necessários à proteção previdenciária de seus segurados contribuintes.

Aliás, se essa fórmula fosse aplicada corretamente na administração dos recursos financeiros, disponibilizados, desde o início. Sem desvio e aplicação em outros programas governamentais com nenhuma relação à Seguridade Social, e não fossem destinados a pagamentos de aposentadorias e pensões que não se identificam como participantes do Regime Geral de Previdência Social, os cofres do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estariam numa situação privilegiada para cumprir o seu papel na proteção do segurado contribuinte. Confirmaríamos, portanto, um Sistema Previdenciário pleno, capaz de se tornar ainda mais eficiente, prestativo e cumpridor de suas finalidades, desde que a gestão administrativa seja devidamente estruturada com recursos humanos e equipamentos modernos, evitando-se a evasão de recursos com fraudes, e impedindo, até agora, a elevada e incontrolável sonegação – principalmente das contribuições descontadas dos segurados e não recolhidas.

Para confirmar as nossas colocações, buscamos informações fidedignas divulgadas pela Associação Nacional dos Auditores Ficais da Receita Federal do Brasil (Anfip), nos últimos 11 anos (2000 a 2010), que apresenta a evolução superavitária da conta Seguridade Social, contabilizada pelo Sistema Integrado da Administração Financeira (Siafi), do governo federal e do ministério da Previdência Social. Nesse período, constata-se um superávit de aproximadamente R$ 509,5 bilhões.

FONTE: Jornal da AMBEP – Junho 2011.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Reforma política urgente - Parte 1

Olá a todos!!!


De muito tempo queria discorrer sobre o que penso sobre alguns pontos relacionados a discussão sobre a reforma política brasileira e muitos dos seus debates principais.

Em razão de um fato lamentável e triste ocorrido hoje opinarei sobre um primeiro ponto: a questão da suplência ao senado federal. O fato triste, ocorrido neste dois de julho de dois mil e onze, é a morte do senador, ex-governador de Minas Gerais e, principalmente, ex-Presidente do Brasil Itamar Franco. Este que assumiu o Brasil em um momento histórico muito delicado e inconstante da política nacional.

Pois bem. Voltemos ao tema dos suplentes ao senado federal. Utilizando o exemplo triste citado, ao ficar vago a cadeira de Itamar, esta será ocupada pelo seu suplente. Para quem não conhece, apresento a vocês: Zezé Perrela. Quem é? O agora senador da república até o ano de 2018 é o presidente do Cruzeiro de Belo Horizonte.

Zezé Perrela e qualquer um tem o direito - claro, dentro das prerrogativas legais - a ser senador ou a concorrer qualquer outro cargo público democraticamente possível no Brasil? Claro que sim! Mas, penso que para tal relevância o cidadão ao menos tem que ser votado. Pergunto: será que Zezé Perrela teria 10% dos votos de Itamar se ele próprio fosse o candidato? Lembro que aqui na Bahia já tivemos o mesmo exemplo quando da morte do senador Antônio Carlos Magalhães e a posterior assunção da função pelo seu suplente, o seu filho ACM Júnior.


Qual seria a solução? Não me arvoro a dar as soluções e prefiro opinar sobre proposições. Uma delas, a meu ver, seria a ocupação do cargo vacante pelo candidato imediatamente mais votado na eleição após os eleitos. Uma outra proposta seria uma eleição indireta na Assembleia Legislativa do estado da vacância do cargo. Outros teriam outras propostas, mas, penso que pior é a forma como hoje os suplentes assumem. Mas, o importante mesmo é ficarmos de olho nesta reforma política.

Fonte: Blog do Profº Cristiano Assis
www.cristianoprofhistoria.blogspot.com

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cinema tem de indenizar cadeirante.

A Justiça do Rio Grande do Sul condenou um cinema de Porto Alegre a pagar R$ 6 mil de indenização para um cadeirante que não pôde assistir a filme porque o local não tinha acessibilidade. O caso ocorreu em 03/2010. O cadeirante e sua companheira decidiram assistir ao filme Ilha do Medo, mas na sala não havia acesso para cadeirantes. Eles, então, acionaram a Justiça.
FONTE: Jornal A Tarde do dia 05 de julho de 2011.

Neste caso acima, a Justiça gaúcha fundamentou-se na lei federal 10098, de dezembro de 2000, válida em todo território nacional, inclusive em Simões Filho. A propósito, a Câmara de Vereadores de nossa cidade, baseada na lei citada, desenvolveu um projeto que foi transformado em lei municipal, que infelizmente até agora do papel não saiu. Fui informado pelo vereador João Contador, que foi o mentor da lei, que as obras de adaptação seriam iniciadas no mês de fevereiro passado, mas como já estamos no mês de julho, continuaremos esperando acontecer.

Mudando de assunto ...

Cristalização do mel

O mel puro cristaliza-se com maior ou menor facilidade, dependendo do seu grau de umidade. O mel, nestas condições, pode ser guardado por muitos anos. Nas pirâmides do Egito e nas escavações da Pompéia foram encontrados jarros contendo mel cristalizado e absolutamente puro.

1 kg de mel equivale a:

50 ovos;
40 laranjas;
20 bananas;
9 kg de cenoura;
5,4 kg de maçã;
4 kg de ameixa;
20 kg de uva;
2 kg de carne bovina;
1,4 kg de carne suína.

A cera é usada pelas abelhas para a construção dos favos da colméia. O homem a utiliza para a produção de velas, impermeabilizantes e na indústria cosmética.

Listam-se:

Velas, bonecas e lápis de cera;
Produtos impermeabilizantes;
Cosméticos, batons e máscaras faciais;
Indústria de jóias;
Moldes dentários;
Ingredientes de supositórios;
Emplastos, graxas e verniz;
Mistura com querosene para piso;
Lustração de móveis e veículos;
Componentes eletrônicos;
Indústria noveleira.

Colaboração: Comercial Dengomel Ltda. – Castro Alves/BA.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cerveja é alimento de primeira necessidade?

No ano de 1979, o então governador do estado da Bahia Antônio Carlos Magalhães criou a Empresa Baiana de Alimentos (EBAL) com o objetivo de que esta empresa funcionasse como reguladora de preços de alimentos de primeiras necessidades, fazendo frente a uma grande rede de supermercados, que na época monopolizava o mercado de alimentos, principalmente em Salvador. Foram instaladas várias lojas denominadas de Cesta do Povo, em vários bairros da capital e em algumas cidades do interior do Estado, e que na verdade, onde as mesmas eram instaladas freavam o ímpeto de aumentos dos supermercados nas localidades.

No início do primeiro governo de Jaques Wagner, as lojas Cesta do Povo foram fechadas por diversas irregularidades citadas na ocasião, sendo abertas gradativamente e, segundo os clientes das mesmas, sem mais aqueles atrativos de preços diferenciados dos outros estabelecimentos do ramo.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) recentemente aprovou as contas de 2010 com ressalva, e um dos pontos apontados foi o subsídio de R$ 66 milhões transferidos do Estado para a EBAL, e um dos itens mais comercializados nas lojas da Cesta do Povo foi à cerveja em lata. É de se perguntar, cerveja agora passou a ser gênero alimentício de primeira necessidade e, principalmente, subsidiada com o dinheiro dos impostos que todos nós pagamos?

Muito embora estejamos vivendo em um momento democrático, é preciso que estejamos sempre atentos aos que acontece ma administração pública.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Educação nos debates da câmara.

Olá a todos!!!

Na sessão de hoje a noite (dia 07 de junho) realizada na Câmara de Vereadores de Simões Filho prolongou-se um importante debate sobre a educação municipal. Digo prolongou-se pois o mote desta discussão é uma proposição já antes debatida.

Em sessões anteriores discutiu-se e debateu-se sobre as possibilidades e probabilidades da inserção em nosso município de unidades ou núcleos da UFBA e da UNEB em nossa cidade. Arvoro-me em dizer que nenhum munícipe, e entre estes todos, obviamente, os nossos representantes do nosso parlamento, é contra a inserção de unidades públicas de nível superior em nossa querida cidade. Claro que não.

Em vista a isso percebi que todas as opiniões proferidas, discutidas e criticadas (aliás, exercitando a velha e boa democracia) denotam a preocupação teórica dos vereadores com a qualidade do ensino aqui em Simões Filho.

Agregado a inserção de universidades em nossa cidade deve vir no “pacote” também uma política firme de a médio e a longo prazo a recuperação da qualidade da educação básica na cidade, em todos os níveis. O bom que na plenária assistindo aos debates acalorados entre os nossos edis – principalmente Joel, Eri, Everton e Jailson – estavam alguns estudantes que começam a despertar para a importância da efetiva participação cidadã. Uma pergunta: será que o teor do debate e sua temperatura em muito vista hoje não foi em grande monta influenciado pela presença destes estudantes? Eu, modestamente, penso que contribuiu um “pouquinho”...

Fiquei também feliz com o posicionamento positivo do meu amigo, o vereador Everton Paim, que colocou como primordial na recuperação da qualidade da educação municipal a valorização do trabalho docente, tendo este professor garantidos o seu tempo em sala de aula e o mesmo tempo em quantidade de horas como qualificação e formação profissional. Mais precisamente o vereador citou a divisão das 40 horas do professor nestas duas etapas. Anseio histórico de nossa classe. Positivo mesmo vereador!!!

Encerro dizendo que são estes bons debates, geradores de positivos embates, que estão aos poucos modificando a cara de nossa honrada casa parlamentar. Fico feliz porque as coisas estão melhorando. Pelo menos na teoria, ainda. A prática, espero, deve estar próxima.

Retirado do blog do Professor Cristiano Assis.
http://cristianoprofhistoria.blogspot.com/2011_06_01_archive.html

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aos companheiros aposentados.

DA DECISÃO DO STF SOBRE O TETO FIXADO PELA EMENDA CONSTITUCIONAL No 020/1998

Na tarde de 08 de setembro de 2010 o STF firmou entendimento no sentido de determinar a aplicação do teto previdenciário previsto na Emenda Constitucional No. 020/1998, correspondente a R$ 1.200,00. Essa decisão, que beneficiou diretamente um aposentado da previdência do Estado de Sergipe, irá favorecer a aposentados e pensionistas mantidos pelo regime geral da previdência social, cujo cálculo da renda mensal inicial (RMI), na época da concessão, foi limitado ao teto estabelecido pela instituição previdenciária.


DA EQUIVOCADA PRÁTICA DO INSS

A Emenda Constitucional 020/1998 elevou o teto dos benefícios previdenciários, a partir de dez/1998, para o valor de R$ 1.200,00. O INSS, contudo, logo após a edição da referida emenda constitucional, editou norma interna estabelecendo que os benefícios concedidos anteriormente à data de 16/12/1998 deveriam permanecer com o teto de R$ 1.081,50. Para o INSS, o novo teto só poderia ser aplicado apenas para os novos benefícios concedidos, a partir de 16/12/1998.

A norma interna do INSS não poderia jamais ser aplicada, eis que estabeleceu regra diferente da trazida pela EC 020/1998, fixando indevidamente 2 (dois) limitadores (tetos): um para os benefícios existentes antes da edição da emenda constitucional, outro a partir da sua vigência.

Na medida em que a EC 020/1998 não trouxe qualquer distinção entre os benefícios existentes e os novos benefícios a partir da sua vigência, não estabelecendo, portanto, nenhum critério diferenciador entre os beneficiários, não cabe ao INSS criar norma que afronte o comando constitucional.


EXEMPLO ILUSTRATIVO

Imaginemos o caso de um beneficiário da previdência (aposentado ou pensionista) cuja renda mensal inicial fora calculada com o valor de R$ 640,00, em JUN/1994. Como o teto vigente à época correspondia a R$ 582,86, a renda inicial ficou limitada ao teto. Aplicando-se os reajustes anuais subsequentes até a vigência da EC 020/1998 e considerando o novo teto (R$ 1.200,00), a renda mensal devida pelo INSS deveria ser de R$ 1.187,54 e não R$ 1.080,50.

Nesse caso, o beneficiário (aposentado ou pensionista), tendo em vista o equivocado entendimento do INSS, teve a sua renda mensal, a partir de dezembro de 1998, diminuída em R$ 106,04 (R$ 1.187,54 – R$ 1.080,50), conforme ilustra tabela a seguir:

Período | Renda Mensal | Reajuste | Valor pago pelo INSS | Teto
jun/94 | R$ 640,00 | 0,0000 | R$ 582,86 | R$ 582,86
mai/95 | R$ 914,30 | 1,4286 | R$ 832,66 | R$ 832,66
mai/96 | R$ 1.051,45| 1,1500 | R$ 957,56 | R$ 957,56
jun/97 | R$ 1.133,04| 1,0776 | R$ 1.031,87 | R$ 1.031,87
jun/98 | R$ 1.187,54| 1,0481 | R$ 1.081,50 | R$ 1.081,50
dez/98 | R$ 1.187,54| 0,0000 | R$ 1.081,50 | R$ 1.200,00
Diferença a favor do beneficiário: R$ 106,04

A decisão exarada pelo STF possibilitará a elevação da renda mensal de beneficiários da Previdência, que, para tanto, deverão ajuizar ação contra o INSS a fim de obter judicialmente as diferenças a que fazem jus.

DA EMENDA CONSTITUCIONAL 041/2003. SITUAÇÃO ANÁLOGA A DA EC 020/1998

A EC 041/2003 fixou para os benefícios previdenciários novo valor teto correspondente, desta feita, a R$ 2.400,00, a partir de DEZ/2003. O INSS, a fim de regulamentar a mencionada emenda, editou norma interna estabelecendo que o referido teto só se aplicava para os benefícios concedidos a partir de 20/12/2003.

A situação verificada a partir da vigência da EC 041/2003 foi a mesma da EC 020/1998. O INSS passou a estabelecer 2 (dois) tetos, um no valor de R$ 1.869,31, para benefícios anteriores à vigência da menciona emenda e outro teto correspondente a R$ 2.400,00, a partir de 19/12/2003, para os novos benefícios.

Muito embora o STF não tenha se pronunciado concretamente sobre um caso análogo, a decisão exarada no RE 564.354-9, em 08/09/2010, também se aplica aos benefícios cujas rendas mensais foram limitadas pelo INSS, a partir de dezembro de 2003, pelo teto de R$ 1.869,31.


QUEM TEM DIREITO À REVISÃO

Os beneficiários do regime geral da previdência social (aposentados e pensionistas) mantidos pelo INSS, cuja renda mensal foi fixada pelo teto vigente à época da concessão do benefício. Grosso modo, os beneficiários que recebiam rendimentos equivalentes a R$ 1.031,87, a partir de JUN/1997 e R$ 1.081,50, a partir de JUN/1998. A decisão do Supremo Tribunal Federal também beneficiará os aposentados e pensionistas que recebiam rendimentos equivalentes a R$ 1.869,31, a partir de JUN/2003.

Os números acima são apenas exemplificativos, havendo outras hipóteses com direito ao recebimento das diferenças devidas. Para saber se tem direito a elevação da sua renda mensal, em razão dos tetos estabelecidos pelas Emendas Constitucionais 020/98 e 041/03, é necessário que tanto o aposentado como o pensionista tenham em mãos a carta de concessão/memória de cálculo do seu benefício e os extratos de pagamentos a partir da concessão do benefício.

Somente uma análise mais detida, por profissional competente, em cima da mencionada documentação é que permitirá concluir se o beneficiário da previdência poderá ter seu rendimento mensal elevado.

Colaboração do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Simões Filho: o futuro no presente.

No mês de novembro vindouro, precisamente no dia 07, Simões Filho, a cidade nossa de cada dia estará ficando cinqüentenária, e com aproximadamente 120 mil habitantes, o que exigirá do atual gestor municipal e dos subseqüentes o máximo de empenho para que a cidade atinja o patamar de desenvolvimento pleno que o momento faz necessário.

No campo político, infelizmente, no meu entendimento não houve avanços significativos correlatos aos 50 anos de emancipação. O que assistimos a cada dois anos são grupos que se formam sem nenhuma consistência política, com o objetivo simplesmente de algumas pessoas auferirem ganhos individuais. Podemos afirmar que na época de Água Comprida, que era zona rural de Salvador, os políticos eram mais comprometidos, tanto que foram capazes de realizar a emancipação política da cidade.

É preciso entendermos, por uma questão de lógica, que Simões Filho em um curto espaço de tempo será um pólo de desenvolvimento imobiliário, pois Salvador e Lauro de Freitas não terão mais espaço para se expandir. Portanto, o nosso território simõesfilhense, com seus 207 km², necessita urgentemente de um planejamento que contemple a demanda que se aproxima, que não se consegue com blá blá blá de ocasião.

Estamos a 16 meses das eleições municipais de 2012. Alguns dirão que está muito distante, porém digo que não, pois a política é muito dinâmica e tem que ser debatida todos os dias.

A cada dois anos, quando das eleições, ao usarmos o nosso cartão de crédito da cidadania (título de eleitor), é preciso refletirmos bastante antes de fazermos as nossas escolhas, pois o futuro das cidades e do País é também da nossa responsabilidade.

Até breve.
Digitado por Kleyton Assis.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Quatorze de maio.

“Não gente, podem ter certeza de que não errei a data. Sei muito bem que hoje são 24 de maio, véspera do 25, Dia da África, efeméride talvez desconhecida por muitos. Mas quero falar mesmo é do dia 14 de maio de 1888, o dia seguinte ao 13, da Abolição. Devo dizer, de saída, que não me alio ao repúdio puro e simples à data da lei Áurea. Na boa reflexão do poeta Capinan, só os que se viram livres das algemas, que não mais submeteriam o corpo ao tronco e às torturas, é que souberam o tamanho da alegria de viver em liberdade. Não à toa, os negros de Santo Amaro, desafiando a poderosa Igreja Católica, a sociedade aristocrática branca de então e a polícia, levaram todos os candomblés a bater em praça pública, no 13 de maio de 1889, para comemorar o fim da escravidão. E não pararam de o fazer até hoje.

Mas, voltando ao 14 de maio. O dia anterior foi só alegria. No dia seguinte, entretanto, os ex-escravos já começavam a sentir o peso de uma liberdade sem cidadania, sem inclusão social e pior: com o próprio Estado brasileiro estabelecendo medidas legais e institucionais para negar quaisquer benefícios aos negros, jogando-os na vala da marginalidade, tornando-os “gente diferenciada”. No excelente livro Cor da Pele, que deveria ser leitura obrigatória de todos, o Dr. Almiro Sena, hoje secretário da Justiça e Direitos Humanos da Bahia, lista uma série dessas medidas, que transformaram o dia 14 de Maio numa longa noite de tormentos e negações para a nossa etnia. A promoção da imigração da mão de obra européia, tirando dos negros a remuneração por um trabalho que eles fizeram por 350 anos na condição de escravizados; o código penal de 1890, tipificando como crime a capoeiragem, a mendicância, a vadiagem e o curandeirismo; a inacessibilidade, aos negros, à educação de qualidade e à posse de terras; 123 anos depois ainda sofremos os efeitos desse crime perfeito.

Se o Estado brasileiro “inventou a tristeza”, ele mesmo “tenha a fineza de desinventar”. Por isso, pense quatrocentas vezes antes de condenar as cotas e as políticas públicas de reparação, viu?”

> Artigo do professor Jorge Portugal, extraído do Jornal A Tarde, do dia 24/05/2011.

Na sexta-feira 13 deste mês de maio, data da abolição (Lei Áurea), fiz um comentário na rádio Simões Filho FM sobre o que, no meu entendimento, àquela data de 13 de maio de 1888 foi um “presente de grego”, pois nos meus parcos conhecimentos compreendo que a assinatura da abolição foi precedida de um acordo de bastidores políticos.

Nesta terça-feira, 24, considero-me premiado por este belo artigo do professor Jorge Portugal, e como diz o mesmo temos que continuar refletindo para que possamos ter um país de total liberdade.

Até a próxima.
*Digitado por Kleyton Assis.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A problemática da educação. (Por Elza Veiga)

Observando a juventude , me reporto a minha adolescência, quando não tínhamos a tecnologia de hoje e que os estudos eram muito mais prazerosos,pois para tirar boas notas e passar de ano era preciso fazer vários trabalhos de pesquisas, estudar muito e tambem tinha a sessão de leitura em grupo, sem contar com o apoio dos pais, que sentavam com os filhos para ajudar nas tarefas de casa.

Lembro-me de cada um professor, cada matéria, cada nota. E o que nós podemos observar hoje são crianças e adolescentes desinteressados em pegar um livro para fazer uma pesquisa, já que estão cada vez mais na internet,onde é só copiar uma determinada matéria, sem saber nem ao menos o nome de de quem escreveu determinado assunto, já que é mais fácil olhar e passar para o caderno. Aí eu pergunto: de quem é a culpa? Dos professores que ganham um salário indigno e que muitas vezes se veem obrigados a tomar para si a problemática de filhos que os pais não conseguem ensinar boas maneiras jogando a responsabilidade da educação familiar para o professor?

É preciso mais atitude dos pais, pois sei de vários casos de omissão de mães defendendo os erros do filho e essas crianças e adolescentes terão a tendencia de ser rebeldes,maus alunos, maus companheiros e com probalidade de ingressar no mundo das drogas e por esta razão dificilmente serão boas pessoas no futuro,se conseguir pelo menos chegar aos 25,30 ou mais, quem sabe? A educação que recebi guardo comigo até hoje e só tenho a lamentar o desrespeito dos jovens para com os mais velhos.
Um abraço a todos.

Por:
ELZA VEIGA PEREIRA
23/05/2011 - 14:45 hrs.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Democracia plena é bem estar para todos.


É comum escutarmos algumas pessoas (eleitores) usarem expressões do tipo: “não voto mais em ninguém”, “este prefeito que está aí até agora não fez nada”, “os vereadores só se preocupam em botar o dinheiro no bolso”, entre outras. Sempre que ouço alguém falar perto de mim, digo que não concordo, e pergunto: o que você está fazendo para que seja diferente?

No meu entendimento, é preciso ter cuidado com as generalizações, pois em qualquer seguimento da sociedade existem aqueles que são relapsos, mas por outro lado tem outros que são sérios e comprometidos com o seu mister.

A rádio Simões Filho FM transmite a seção da câmara de vereadores todas as terças-feiras, das 19:00 às 22:00 horas.

Através deste mesmo veículo de comunicação, conclamamos também o povo a comparecer a câmara para assistirem pessoalmente as seções, exercendo sua cidadania.

Os vereadores, escutando o chamamento, tiveram a iniciativa de colocar outdoors na cidade convocando os munícipes a participarem das seções daquela casa legislativa.

Parabenizamos os nobres edis pela postura democrática, pois só teremos uma democracia plena com a participação de todos.

A democracia é uma planta que precisa ser regada com bastante cuidado para que seus frutos sejam colhidos e bem distribuídos para promover o bem estar de toda a sociedade.

Até breve!
*Digitado por Kleyton Assis.

domingo, 15 de maio de 2011

Pérolas na política.

POLÍTICA COM VATAPÁ: Novos Tempos.

Sexta da semana passada, o ministro das Cidades, Mário Negromonte, encontrou Marcelo Nilo, presidente da Assembleia, antigo companheiro dos tempos em que os dois faziam oposição ao carlismo. Mário comenta:
- Quem diria, Marcelo, que um dia nos encontraríamos assim, você presidente da Assembleia e eu ministro...
- Pois é, Mário. Pedro Alcântara, que era líder do governo César Borges, hoje é sub-secretário de Relações Institucionais. Edmon Lucas, deputado da base carlista, hoje é chefe de gabinete de Jaques Wagner, um governador do PT. Otto Alencar, um líder de proa do carlismo, hoje é o vice desse mesmo governador. Mas, meu caro Mário, o incrível mesmo é Reinaldo Braga como líder da oposição. Aí não dá para acreditar, amigo.
*Deputado desde 1983, com sete mandatos, Reinaldo Braga (PR) já viu passar dez governantes pelo Palácio de Ondina. Apoiou todos, incluso Wagner, no primeiro mandato.
*Extraído do Jornal A Tarde

O texto acima, transcrito da coluna Tempo Presente, do Jornal A Tarde, confirma a máxima de que “política é igual à nuvem, muda de posição a todo instante”.

Só aqueles ditos cabeças pensantes de Simões Filho têm uma visão diferente. Existem pessoas em nossa cidade que se consideram grandes líderes, mas não são capazes de aglutinar forças para debater um projeto conjunto, de credibilidade que possa empolgar os eleitores.

É preciso estarmos sempre afirmando que SIMÕES FILHO É A CIDADE NOSSA DE CADA DIA.

*Digitado por Kleyton Assis.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pérolas na política.

POLÍTICA COM VATAPÁ: Eficiência amiga

Essa quem conta é Walter Lessa, na época fotógrafo de A TARDE, testemunha top da vida baiana no anos 60 do século passado.
Lomanto Júnior, governador, indicou Wilson Rued para superintendente da Estação Rodoviária de Jequié. O diretor do DERBA, Frans Gedeon, muito polidamente, fez a objeção:
- Infelizmente não dá, governador. O regimento das estações rodoviárias exige que o cargo de superintendente seja ocupado por pessoa com formação de nível superior, e o Wilson não tem.
- Pode sim, Gedeon. Vamos mudar o regimento. Convoque o Conselho Rodoviário.
Ante o conselho, Lomanto com a palavra: - O Wilson é um homem honesto e trabalhador e entende de transporte. Com uma força incomum, imaginem os senhores, ele carregou um homem de 100 quilos nas costas para atravessar a Ponte Dom Pedro II, entre São Félix e Cachoeira, no meio de uma multidão! E sabem quem era esse homem? Eu!
*Wilson carregou Lomanto nas costas na Ponte D. Pedro II em 31 de agosto de 1962, na campanha eleitoral. Lógico que o regimento foi mudado e ele nomeado.
> Extraído do Jornal A Tarde.

Analisando o texto acima, lembrei-me que aqui em Simões Filho, na década de 80 do século passado, existia também um desses Wilson Rued, que era exímio transportador de um prefeito da época. Não sei informar se o mesmo foi promovido a chefe de transportes da prefeitura, mas posso afirmar que não estou me referindo a lendas, tais como: saci pererê, boitatá, mula sem cabeça, caipora, entre outras.

Aliás, eu usei a expressão existia, mas existem ainda hoje este tipo de personagem ávidos de repetir o mesmo feito, mas acredito que os gestores da atualidade não aceitam para não pagarem mico e também ter que promover o transportador.

Até a próxima.
*Digitado por Kleyton Assis.

domingo, 8 de maio de 2011

Escassez de lideranças.

No meu entendimento, a política brasileira está vivendo um momento de escassez de liderança, principalmente no seguimento oposicionista em plano nacional. A falta de proposta convincente que contraponha aos projetos do governo proporciona a presidente Dilma a fazer e desfazer o que bem entender e o que deve.

O ex-candidato a presidente José Serra obteve o apoio de 44 milhões de eleitores, porém o seu partido (PSDB) ficou deitado em berço esplendido, pagou para ver, e está entrando em parafuso, o que a presidente Dilma penharodamente agradece.

A única oposição que o governo federal está enfrentando é de algum seguimento da
imprensa, o que é normal em um regime democrático.

No nosso estado da Bahia, o governador Wagner conseguiu ser eleito com certa facilidade, apesar de alguns seguimentos da sociedade dizer que o mesmo não fez um bom governo no primeiro mandato. Além de se eleger bem, o governador tem maioria absoluta na Assembléia Legislativa, o que lhe permite nadar em mar aberto sem medo de tubarão e acenando tranquilamente para a oposição.

Em nossa plaga simõesfilhense a coisa não é diferente. O prefeito Eduardo Alencar foi eleito em 2008 com larga vantagem de votos sobre os dois outros candidatos, está governando a cidade tranqüilo e calmo, sem opositores importunando-o, tendo também como aliado todos os vereadores, inclusive na seção da câmara do dia 26 de abril foi lançada sua candidatura a reeleição. Na quarta-feira, dia 04, esteve no estúdio da Simões Filho FM o senhor Diógenes Tolentino, o popular Dinha, ex-vereador e ex-vice-prefeito, sendo entrevistado pelos radialistas Jairo Mascarenhas e Sérgio Ferreira. Dinha declarou ser pré-candidato a prefeito em 2012, e que está promovendo um amplo debate com as correntes políticas oposicionistas da cidade.

Nos meus parcos conhecimentos políticos pude observar um discurso de Dinha que, muito embora ele tenha dito que dos entendimentos entre os grupos, o candidato poderá até ser outro.

Partindo do princípio de que Dinha citou os 16 mil votos que ele teve na eleição passada, entendo que o provável outro candidato citado será ele mesmo.

Pergunto: Por que estes coligados oposicionistas não começaram a debater os problemas da nossa cidade após as eleições de 2008?

Continuo afirmando que estamos carentes de lideranças fortes com propostas concretas, que possam aglutinar forças para formação de grupo com o objetivo de debater as questões políticas da cidade 24 horas por dia.

Como diriam os produtores rurais da região do semi-árido, precisamos de barragem ou rios perenes para que possamos produzir alimentos durante todo o ano para o bem estar de toda comunidade.

Até a próxima.
*Digitado por Kleyton Assis.

domingo, 1 de maio de 2011

Cidadão Simõesfilhense.

O título de cidadão é uma honraria concedida a pessoas não naturais daquele município, mas que lá foram morar e desenvolveram sua vida. É um reconhecimento da comunidade pelo trabalho e vida de pessoas não naturais de um município, mas que ajudaram no crescimento deste.

Quando foi concedido o título de cidadão de Salvador ao narrador esportivo Galvão Bueno, escutei um apresentador de programa de rádio de uma emissora de Salvador dizer à guisa de ironia, que para qualquer cidadão receber esta honraria em Salvador, basta ficar desfilando em frente à câmara de vereadores.

Na nossa cidade de Simões Filho, temos assistido à concessão de títulos com muita freqüência e não sabemos quais os critérios usados para tal. Quero deixar claro que, de todos que já tomei conhecimento, não tenho nada contra os laureados, até porque não era para tê-lo, mas é preciso um certo cuidado por parte dos nobres Edis da nossa câmara municipal para que tão importante honraria não venha a ser banalizada.

O gari, que faz a varrição e/ou a coleta de lixo na rua em que moramos, está nos prestando relevante serviço e até nos evitando de procurar um médico, pois aqueles resíduos sólidos não coletados poderiam nos acometer de alguma enfermidade. Portanto, entendemos que o gari é tão importante na preservação da nossa saúde quanto o médico, respeitadas as funções de cada um.

Sabemos que nos quadros de funcionários da Prefeitura Municipal existem vários garis e médicos que vieram de outras cidades para prestarem os seus serviços na nossa comunidade, no entanto, não tive ainda conhecimento que a estes primeiros fossem concedidos alguma homenagem.

Espero que os nossos Edis, legítimos representantes do povo simõesfilhense, através dos votos recebidos destes, doravante venham tomar os cuidados necessários para o assunto aqui epigrafado.

Até a próxima.
*Digitado por Verônica Assis.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Respeitando a norma culta

Genaro Oliveira, leitor, reacende a polêmica. Dilma Roussef é presidente ou presidenta? A própria prefere presidenta e dizem os estudiosos da gramática que os dois qualificativos estão corretos. Os defensores do presidenta apontam que o adjetivo foi legitimado na língua portuguesa pela Academia Brasileira de Letras, que o colocou no seu dicionário.

Mas a professora Miriam Rita Moro Mine, da Universidade Federal do Paraná, discorre sobre a existência de particípios como derivativos verbais para designar alguém com capacidade ou competência para exercer ação que expressa um verbo, derivativos aos quais há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente e inte, que formam substantivos ou adjetivos de dois gêneros.

Assim, presidente é derivativo verbal do verbo presidir. Então a pessoa que preside, é presidente, independente do sexo.
Se assimilado o termo presidenta, diz ela, seria possível constituir-se um texto assim:
A presidenta é uma mulher eleganta, e não uma estudanta ou uma adolescenta pouco pacienta, tanto que foi eleita representanta do povo brasileiro e está muito contenta por ser dirigenta política.

*Extraído do jornal A Tarde do dia 27/02/2011.

O texto acima me faz lembrar algumas entrevistas que escutei com o professor de português Tassy Vás, com a participação de ouvintes estudantes ligando para tirar algumas dúvidas, tais como: concordância verbal, emprego e/ou significado de algumas palavras, algumas expressões estrangeiras, entre outras perguntas. Em algumas respostas, o professor dizia que temos que respeitar a norma culta da língua portuguesa, e uma resposta que me chamou bastante atenção foi o professor responder que o melhor professor de português é a leitura de bons livros.

Levando-se em consideração que “nunca na história deste país” tivemos uma mulher ocupando um cargo tão importante como a Presidente Dilma Roussef, as pessoas para agradá-la, passaram a chamá-la de presidenta, que é como ela gosta de ser chamada.

Eu cá, de meu canto, com meus parcos conhecimentos, prefiro concordar com o texto do Jornal A Tarde e com o professor Vás.

Até breve.
*Digitado por Verônica Assis