terça-feira, 2 de agosto de 2011

Se lutar, consegue.

Projeto Cão guia: SESI São Paulo beneficiará industriários com deficiência visual

O SESI-SP e o Instituto meus olhos têm quatro patas, com o apoio da fundação Dorina, lançaram no dia 5 de julho o Projeto Cão Guia SESI-SP. A iniciativa para transferência de tecnologia social beneficiará pessoas com deficiência visual que trabalham na indústria paulista. O projeto contempla a criação, treinamento, e adoção de cães guias para industriários com deficiência visual, permitindo mobilidade autônoma e segura a esse público. Nesta primeira etapa, 32 filhotes de cães das raças labrador e golden, adquiridos pelo SESI-SP, estão sendo entregues a famílias acolhedoras, selecionadas pela entidade, para diferentes vivências e situações que permitirão equilíbrio comportamental aos futuros cães guias. Num segundo momento, os animais serão encaminhados ao Centro de Treinamento do Instituto meus olhos têm quatro patas para adestramento intensivo e especializado. Nesta etapa o cachorro será avaliado permanentemente por treinadores qualificados. O treinamento terá duração de 6 a 8 meses, dependendo da evolução do animal. Já no terceiro momento, será formada a dupla de cão guia e seu futuro dono, que passarão por um período de instrução. Os cães guias serão doados gratuitamente aos industriários com deficiência visual, previamente selecionado pelo SESI-SP.
A Fundação Dorina oferecerá noções básicas sobre orientação e mobilidade aos profissionais do centro de reabilitação do SESI e, também fará avaliação e supervisão técnica para acompanhamento da pessoa com deficiência visual, para o uso do cão guia.

Curiosidades: Mulher com deficiência visual assume núcleo de digitação da
Corregedoria Geral da Justiça

Rita de Cássia Franco, servidora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro há 13 anos, lotada na Corregedoria Geral da Justiça desde 2001, comemora uma conquista que poucas pessoas com deficiência visual alcançaram. Rita assumiu a chefia do núcleo de digitação da Corregedoria Geral da Justiça, coordenando uma equipe de três pessoas. O setor é responsável pela manutenção e monitoramento do site da Corregedoria, pelos e-mails da Corregedoria, pelo processamento de manifestações encaminhadas pela ouvidoria geral, bem como a digitalização dos processos administrativos e outros atos que tramitam na Corregedoria. Para Rita, este é mais um passo na luta contra o preconceito. A frente do setor, ela espera desempenhar um bom trabalho, e com isso comprovar que as pessoas com deficiência, desde que lhe sejam dadas oportunidades e condições de trabalho, são capazes de realizar diversas atividades num ambiente profissional.

FONTE: Fundação Dorina – São Paulo, através da Revista VEJA Falada.

Ao tomarmos conhecimento de informações conforme estas inseridas nos textos acima, temos que ter o entendimento de que as conquistas são frutos de amplas lutas, e que não acontecem por acaso.

Até a próxima.

*Digitado por Kleyton Assis.

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