segunda-feira, 13 de junho de 2011

Cerveja é alimento de primeira necessidade?

No ano de 1979, o então governador do estado da Bahia Antônio Carlos Magalhães criou a Empresa Baiana de Alimentos (EBAL) com o objetivo de que esta empresa funcionasse como reguladora de preços de alimentos de primeiras necessidades, fazendo frente a uma grande rede de supermercados, que na época monopolizava o mercado de alimentos, principalmente em Salvador. Foram instaladas várias lojas denominadas de Cesta do Povo, em vários bairros da capital e em algumas cidades do interior do Estado, e que na verdade, onde as mesmas eram instaladas freavam o ímpeto de aumentos dos supermercados nas localidades.

No início do primeiro governo de Jaques Wagner, as lojas Cesta do Povo foram fechadas por diversas irregularidades citadas na ocasião, sendo abertas gradativamente e, segundo os clientes das mesmas, sem mais aqueles atrativos de preços diferenciados dos outros estabelecimentos do ramo.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) recentemente aprovou as contas de 2010 com ressalva, e um dos pontos apontados foi o subsídio de R$ 66 milhões transferidos do Estado para a EBAL, e um dos itens mais comercializados nas lojas da Cesta do Povo foi à cerveja em lata. É de se perguntar, cerveja agora passou a ser gênero alimentício de primeira necessidade e, principalmente, subsidiada com o dinheiro dos impostos que todos nós pagamos?

Muito embora estejamos vivendo em um momento democrático, é preciso que estejamos sempre atentos aos que acontece ma administração pública.

2 comentários:

  1. Embora vender bebidas alcoolicas seja errado,absurdos muito maiores estão acontecendo na Ebal/Cesta do Povo. O presidente da empresa Sr. Reub Celestino é um ditador, que humilha e desrespeita seus funcionários. Investiguem e vcs verão o q eu estou falando.

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  2. Não meu caro. ACM não criou a cesta do povo com o objetivo de que esta empresa funcionasse como reguladora de preços de alimentos de primeiras necessidades, fazendo frente a uma grande rede de supermercados, que na época monopolizava o mercado de alimentos, não! Ele fez isso porque Mamede Paes Mendonça recusou lhe dar apoio. Esse não queria se envolver com política e não se envolveu. ACM, coronel malvado que era, resolveu perseguir Mamede Paes Mendonça de qualquer forma, fiscalização, multas, lucro presumido até que conseguiu sangrar o grupo Paes Mendonça. Ele era assim, vide Jornal da Bahia, entre outros exemplo. No mais concordo com o resto do texto.

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