domingo, 8 de maio de 2011

Escassez de lideranças.

No meu entendimento, a política brasileira está vivendo um momento de escassez de liderança, principalmente no seguimento oposicionista em plano nacional. A falta de proposta convincente que contraponha aos projetos do governo proporciona a presidente Dilma a fazer e desfazer o que bem entender e o que deve.

O ex-candidato a presidente José Serra obteve o apoio de 44 milhões de eleitores, porém o seu partido (PSDB) ficou deitado em berço esplendido, pagou para ver, e está entrando em parafuso, o que a presidente Dilma penharodamente agradece.

A única oposição que o governo federal está enfrentando é de algum seguimento da
imprensa, o que é normal em um regime democrático.

No nosso estado da Bahia, o governador Wagner conseguiu ser eleito com certa facilidade, apesar de alguns seguimentos da sociedade dizer que o mesmo não fez um bom governo no primeiro mandato. Além de se eleger bem, o governador tem maioria absoluta na Assembléia Legislativa, o que lhe permite nadar em mar aberto sem medo de tubarão e acenando tranquilamente para a oposição.

Em nossa plaga simõesfilhense a coisa não é diferente. O prefeito Eduardo Alencar foi eleito em 2008 com larga vantagem de votos sobre os dois outros candidatos, está governando a cidade tranqüilo e calmo, sem opositores importunando-o, tendo também como aliado todos os vereadores, inclusive na seção da câmara do dia 26 de abril foi lançada sua candidatura a reeleição. Na quarta-feira, dia 04, esteve no estúdio da Simões Filho FM o senhor Diógenes Tolentino, o popular Dinha, ex-vereador e ex-vice-prefeito, sendo entrevistado pelos radialistas Jairo Mascarenhas e Sérgio Ferreira. Dinha declarou ser pré-candidato a prefeito em 2012, e que está promovendo um amplo debate com as correntes políticas oposicionistas da cidade.

Nos meus parcos conhecimentos políticos pude observar um discurso de Dinha que, muito embora ele tenha dito que dos entendimentos entre os grupos, o candidato poderá até ser outro.

Partindo do princípio de que Dinha citou os 16 mil votos que ele teve na eleição passada, entendo que o provável outro candidato citado será ele mesmo.

Pergunto: Por que estes coligados oposicionistas não começaram a debater os problemas da nossa cidade após as eleições de 2008?

Continuo afirmando que estamos carentes de lideranças fortes com propostas concretas, que possam aglutinar forças para formação de grupo com o objetivo de debater as questões políticas da cidade 24 horas por dia.

Como diriam os produtores rurais da região do semi-árido, precisamos de barragem ou rios perenes para que possamos produzir alimentos durante todo o ano para o bem estar de toda comunidade.

Até a próxima.
*Digitado por Kleyton Assis.

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