O sistema de transporte público municipal em nosso município é inusitado. Consegue causar transtornos a “gregos e troianos”, ou seja, órgão concedente (prefeitura), poder legislativo (vereadores) e aos usuários que são os maiores prejudicados. Como podemos observar um sistema de transporte que consegue desagradar todos os seguimentos envolvidos, obviamente que existe algo de errado.
Temos escutado nas entrevistas o Senhor prefeito Dr. Eduardo Alencar sempre dizer que tem conversado com os membros da “cooperativa” dando-lhes oportunidades de rever os seus conceitos e promover melhoria dos serviços prestados a população.
É preciso dizer também que através das transmissões das sessões da Câmara de Vereadores pela Simões Filho FM, escutamos sempre os senhores edis debaterem sempre sobre este assunto, porém tudo continua no mesmo, já ficando bastante desgastadas as discussões.
É necessário um entendimento amplo entre os poderes constituídos (executivo e legislativo), os prestadores de serviço e representantes dos usuários para que possamos chegar a uma solução definitiva, pois entendemos que o sistema denominado de cooperativa não funciona como tal, conforme exemplificamos: “O Cooperativismo é um sistema econômico que faz das cooperativas a base de todas as atividades de produção e distribuição de riquezas, tendo como objetivo difundir os ideais em que se baseia, no intuito de atingir o pleno desenvolvimento econômico e social. É a união de pessoas voltadas para um objetivo comum, visando alcançar os objetivos propostos na sua constituição estatutária.” [http://pt.wikipedia.org/wiki/Cooperativismo]
Ainda podemos citar pontos importantes da Lei 5764/71 que rege esse sistema, tais como:
• Ajuda mútua: é o acionar de um grupo para a solução de problemas comuns.
• Esforço próprio: é a motivação, a força de vontade dos membros com o fim de alcançar as metas previstas.
• Responsabilidade: Nível de desempenho no cumprimento das atividades para alcançar as metas, com um compromisso moral com os associados.
• Democracia: Tomada de decisões coletivas pelos associados no que se refere à gestão da cooperativa.
• Igualdade: Todos os associados têm iguais direitos e deveres.
• Equidade: Distribuição justa dos excedentes produzidos entre os membros da cooperativa. Isto quer dizer que as sobras são distribuídas de acordo com as operações de cada um.
• Solidariedade: Apoiar, cooperar na solução de problemas dos associados, da família e da comunidade. Também promove os valores éticos de honestidade, transparência, responsabilidade social e compromisso com os demais associados.
Diante do exposto, perguntamos: o modelo implantado no sistema de transporte preenche alguns desses requisitos? Acreditamos que não, mas acreditamos também que com boa vontade das partes envolvidas será encontrada a solução.
Até a próxima.
*Digitado por Kleyton Assis.
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