segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Pérolas na política.

POLÍTICA COM VATAPÁ: A cedilha

Mamede Paes Mendonça, o peão que começou a vida dando duro na enxada e se transformou no dono de um império, a rede Paes Mendonça (hoje arrendada ao Bompreço), mal completou o curso primário. Dele contavam mil histórias, e certa vez perguntaram-lhe se eram verdadeiras.
- É tanta coisa que eu me perdi. Já não sei o que é verdade e o que é inventado.
Uma delas, relatada no livro Mamede Paes Mendonça, da jornalista Ivana Braga (ainda no prelo, a ser publicado este ano da Coletânea Assembleia), diz que, certo dia, nos primórdios da Rede Paes Mendonça, chegou uma carreta de cal. Estrilou:
- Eu não pedi isso! Pode levar!
- Foi o senhor, sim. E fez o pedido do próprio punho.
O fornecedor passou a lista, estava lá:
Uma carreta de cal.
Mamede leu, botou a mão na cabeça:
- Deus do céu! Eu esqueci a cedilha...
*Extraído do Jornal A Tarde, do dia 01/08/2010.

Esta pérola do Jornal A Tarde faz lembrar uma história de um prefeito de uma cidade pequena da região de Castro Alves. Chega à prefeitura um fornecedor para receber uma fatura, que na moeda de hoje seria de seiscentos reais. O chefe do executivo autoriza a sua assessora, tão inteligente quanto ele, a emitir o cheque no valor devido. A assessora pergunta: “Chefe, como é que escreve seiscentos? Com ‘c’ ou com ‘s’? e prontamente, o prefeito responde: “Até a senhora, Dona Umbelina? Faça dois cheques de trezentos e está resolvido o problema!”

É por estas e outras histórias que em época de eleição temos que está sempre falando sobre politização para evitarmos eleger políticos do quilate citado, pois é preciso entendermos que o cidadão tem que saber no mínimo “ler e escrever”.

Até breve.
*Digitado por Kleyton Assis.

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