terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Aposentados: Acordar é preciso


Companheiros e companheiras, aposentados e pensionistas, é do nosso conhecimento que o governo federal vem implementando uma política de achatamento para aqueles que recebem a remuneração acima do salário mínimo. Fica claro que o objetivo do governo é de cada vez mais fazer com que a maioria dos aposentados tenha remuneração igual a do salário mínimo, trazendo com isso prejuízos incalculáveis para todos nós, uma vez que esta política vem provocando perdas incalculáveis.
Alega o governo que a política implementada visa não inviabilizar a previdência social, pois a mesma, no entender dele (o governo) já é deficitária. No nosso entendimento de aposentados e pensionistas fundamentado em declarações de diversas entidades representativas da classe, a afirmação governamental não passa de uma falácia para encobrir incompetências e/ou desvios.
No dia 28 de novembro deste ano de 2012, o senador do Partido dos Trabalhadores – BA, Walter Pinheiro, escreveu um artigo no jornal A Tarde onde ele cita que estados e municípios tem um débito com a previdência social de apenas R$ 33 bilhões. Ora, como podemos observar esta é apenas uma ponta do iceberg, pois os calotes são bem maiores. O que nos reforça a dizer é que o déficit da previdência social é tão somente falatório governamental.
É preciso que nós, aposentados, acordemos para estas manobras políticas, pois, acham eles, (os governantes) que não temos poder de mobilização. Será que não temos mesmo? Acredito que temos sim, e podemos mostrar na prática, é só querermos.
No Brasil, somos em torno de 27 milhões de aposentados e pensionistas. Digamos que se apenas 40% desse contingente decidam mostrar sua força, agregando seus familiares à luta, quantos seremos? Quantos votos representamos? É só uma questão de raciocínio lógico.
Portanto, companheiros e companheiras, é preciso acordar para recuperarmos o que temos perdido nos últimos anos.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Informes da Fundação Dorina.


Caros amigos e amigas conterrâneos simõesfilhenses, estou de volta a esta página inicialmente com os informes da Fundação Dorina. Mais adiante voltarei a expor os meus pontos de vista sobre as questões que nos cercam não só em nossa cidade, mas também em todo país. Gostaria de contar com vossas sinceras análises, que me darão oxigênio para continuar acreditando que ainda existem soluções para o nosso Brasil.

Curso de avaliação olfativa para pessoas com deficiência forma primeira turma.

No dia 10 de dezembro, acontece a formatura dos primeiros alunos do curso de avaliação olfativa para pessoas com deficiência visual. Pioneiro no país, o curso capacita pessoas cegas e com baixa visão para seleção e avaliação de fragrâncias para atuarem no mercado em que hoje o Brasil exerce liderança mundial (o consumo de perfumes) com faturamento de U$$ 6 bilhões em 2010, superando os EUA, que registraram vendas de U$$ 5,3 bilhões, segundo Euromonitor.  Os formandos já estão trabalhando em empresas do setor. A grade curricular do curso, adequada às necessidades e expectativas das indústrias de perfumaria, aconteceu em dois módulos: o primeiro com duração de um ano, foi dedicado ao ensino teórico e prático de temas relacionados a fragrâncias, cheiros e ao mercado de trabalho. O segundo, com duração de seis meses é dedicado ao estágio em empresas para aprimorar as habilidade olfativas do aluno. O objetivo é a capacitação profissional de pessoas cegas e com baixa visão para seleção e avaliação de fragrâncias e sua inclusão no mercado de trabalho. Segundo Ademir Ramos da Silva Filho, diretor-presidente da Fundação Dorina, um dos passos mais importantes na inclusão social das pessoas com deficiência está no mercado de trabalho, pois proporciona condições de sustento próprio e da família, bem como o seu desenvolvimento pleno e independente da sociedade. A capacitação tem papel fundamental neste processo e é por isso que a Instituição tem investido nessa área. Para inscrição neste e em outros cursos de empregabilidade, entre em contato pelo e-mail: empregabilidade@fundacaodorina.org.br.

II encontro nacional de áudio descrição

De 13 a 15 de dezembro acontece o II encontro nacional de áudio descrição, realizado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos, da presidência da República.
O evento é promovido pela coordenação de acessibilidade educacional, física e informacional da UFJF,  contará com palestras e oficinas. Na ocasião, também será realizado o III Encontro de acessibilidade. O objetivo do encontro é alavancar os trabalhos de áudio descrição como uma atividade que transforma o visual em verbal, abrindo possibilidades maiores de acesso a cultura e a informação, contribuindo para a inclusão cultural, social e escolar. As inscrições foram gratuitas e realizadas no site do grupo de pesquisa em inclusão, movimento e ensino a distância (WWW.gime.ufjf.br) até o último dia 30 de novembro.
São esperados cerca de 200 participantes entre estudantes, profissionais de comunicação, professores e representantes das redes pública e privada, e outros interessados.

FONTE: Revista Veja Falada