quarta-feira, 27 de abril de 2011

Respeitando a norma culta

Genaro Oliveira, leitor, reacende a polêmica. Dilma Roussef é presidente ou presidenta? A própria prefere presidenta e dizem os estudiosos da gramática que os dois qualificativos estão corretos. Os defensores do presidenta apontam que o adjetivo foi legitimado na língua portuguesa pela Academia Brasileira de Letras, que o colocou no seu dicionário.

Mas a professora Miriam Rita Moro Mine, da Universidade Federal do Paraná, discorre sobre a existência de particípios como derivativos verbais para designar alguém com capacidade ou competência para exercer ação que expressa um verbo, derivativos aos quais há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente e inte, que formam substantivos ou adjetivos de dois gêneros.

Assim, presidente é derivativo verbal do verbo presidir. Então a pessoa que preside, é presidente, independente do sexo.
Se assimilado o termo presidenta, diz ela, seria possível constituir-se um texto assim:
A presidenta é uma mulher eleganta, e não uma estudanta ou uma adolescenta pouco pacienta, tanto que foi eleita representanta do povo brasileiro e está muito contenta por ser dirigenta política.

*Extraído do jornal A Tarde do dia 27/02/2011.

O texto acima me faz lembrar algumas entrevistas que escutei com o professor de português Tassy Vás, com a participação de ouvintes estudantes ligando para tirar algumas dúvidas, tais como: concordância verbal, emprego e/ou significado de algumas palavras, algumas expressões estrangeiras, entre outras perguntas. Em algumas respostas, o professor dizia que temos que respeitar a norma culta da língua portuguesa, e uma resposta que me chamou bastante atenção foi o professor responder que o melhor professor de português é a leitura de bons livros.

Levando-se em consideração que “nunca na história deste país” tivemos uma mulher ocupando um cargo tão importante como a Presidente Dilma Roussef, as pessoas para agradá-la, passaram a chamá-la de presidenta, que é como ela gosta de ser chamada.

Eu cá, de meu canto, com meus parcos conhecimentos, prefiro concordar com o texto do Jornal A Tarde e com o professor Vás.

Até breve.
*Digitado por Verônica Assis

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Menos discurso, mais ação.

O nefasto acontecimento de Realengo – que não cabe aqui tecer comentários¬ – traz à tona uma velha discussão sobre a violência e o vandalismo nas escolas. Só que ao invés de um debate sério, o que vemos é um sensacionalismo exacerbado, corroborado por alguns segmentos da classe política com seus discursos oportunistas.

Sempre ouvimos a expressão que “o homem é o produto do meio”; será que esta questão da violência e do vandalismo não tem a ver com a orientação familiar? Acredito que sim; nós, famílias, somos responsáveis pela educação doméstica dos nossos filhos.

Passei muitos anos escutando o radialista Edi Carlos, da Rádio Sociedade, hoje aposentado, dizendo o seguinte: “Minha senhora! Você sabe onde está, com quem está e o que faz seu filho agora?”. Sempre achei estas palavras dignas de uma profunda reflexão familiar.

No que diz respeito ao vandalismo nas escolas, não tenho receio de afirmar que, caso a despesa dos danos causados ao bem público fosse cobrada dos pais, estes tomariam providências enérgicas para que seus filhos não continuassem danificando um bem que pertence a todos nós.

As escolas hoje dispõem de um instrumento institucional importante que é o Conselho Escolar, popularmente chamado de Colegiado, que teoricamente é uma ferramenta de vital importância para o bom andamento das unidades escolares, pois o mesmo é formado por professores, pais de alunos, funcionários da Unidade Escolar, que representam a comunidade e alunos. Como podemos observar, se este dispositivo fosse colocado em prática conforme os seus objetivos, teríamos uma escola com outros resultados.

O poeta Castro Alves, em 1863, aos 16 anos, na poesia O Livro e a América, escreveu o seguinte trecho: “Por isso na impaciência desta sede de saber, como as aves do deserto— as almas buscam beber... Oh! Bendito o que semeia livros... Livros à mão cheia... E manda o povo pensar! O livro caindo n’alma é germe—que faz a palma, é chuva – que faz o mar.”

Será que se a nossa sociedade tivesse absolvido o pensamento do poeta, estaríamos enfrentando estes problemas que enfrentamos hoje? Acredito que não e ainda há tempo de buscarmos um caminho para recuperar o tempo perdido.

*Digitado por Verônica Assis.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Educação de qualidade.

A lei de diretrizes e bases da educação nacional, de 20 de dezembro de 1996 determina mudanças na educação do nosso país.

Transcrevemos abaixo trecho importante do artigo do professor Djalma Pacheco de Carvalho, que é professor, assistente e doutor do departamento de educação – Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP).

“A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior. E, em decorrência disto, meta ambiciosa estipula que, após a Década da Educação, iniciada nos últimos dias de 1997, somente serão admitidos (na educação básica) professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço”.

Em um dos comentários da professora da UFBA Malu Fontes na rádio Metrópole FM, a mesma expõe que em pesquisa recente foi detectada que no estado da Bahia apenas 50% dos professores do ensino básico, isto é, fundamental e médio, preenchem os requisitos da lei acima citada, e que no vizinho estado de Sergipe esse percentual é de 71%, ou seja, apesar de não preencher ainda as exigências da lei o estado de Sergipe está a nossa frente.

É comum escutarmos pessoas ditas ‘experts’ afirmarem que as leis em nosso país são tão avançadas quanto os países desenvolvidos, no entanto, sabemos que na prática a verdade é outra.

O tão festejado piso nacional para o magistério - no valor de R$ 1187,00 - foi aprovado. Porém, não foi esclarecido que este piso é para uma jornada semanal de 40 horas. Quando trazemos isto para a jornada semanal de 20 horas, temos um valor de R$ 593,50, isto é, menos de 10% acima do salário mínimo vigente. Será que este piso representa realmente a valorização dos professores? A quem cabe esta resposta?

É preciso que a nossa sociedade exija educação de qualidade e com a respectiva valorização de verdade dos educadores das nossas crianças, jovens e adultos.

*Digitado por Kleyton Assis.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A educação e o desenvolvimento.

A educação é o alicerce que dá sustentação aos pilares do desenvolvimento de um país democrático. No meu entendimento, o gestor que não tiver esse pensamento estará contribuindo para uma educação de má qualidade.

Recentemente, o Ministério de Educação e Cultura (MEC), acatando um parecer do Conselho Nacional de Educação baixou uma resolução determinou que alunos do ensino fundamental não deverão ser reprovados, o que consideramos um atraso no aprendizado de nossas crianças.

Abaixo descrevo trechos de um artigo de autoria do professor Jorge Portugal, publicado no Jornal A Tarde do dia 09 de novembro de 2010.

“(...) Sabendo-se que o nível de informação de um aluno do terceiro ano da rede pública é igual ao de um estudante da oitava série da rede particular.”

“Os governos estaduais – apoiados pelo governo federal – precisam correr. É preciso transformar discursos de palanque em práticas urgentes. Ainda não foi dada uma resposta à altura aos anseios e potencias de uma juventude que pode fazer toda a diferença em um país que começa a crescer 6% ao ano. Sem essa turma informada, qualificada e crítica, não há crescimento que se sustente. Vamos construir um ensino médio melhor. Ideais e experiência não faltam, podem crer.”

Como podemos observar, o alerta vem de um educador de nome bastante conhecido na área da educação baiana e também fora dela.

E nós, que estamos inseridos no contexto da chamada sociedade civil organizada vamos ficar de braços cruzados?

Até a próxima!
*Digitado por Kleyton Assis.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Excelência Mil.

Olá amigos e amigas!
Durante o mês de março, estive ausente deste espaço por razões que considero de excelência. Se não, vejamos: carnaval, aniversários meu e de minha esposa, aniversário de nascimento do poeta Castro Alves (14 de março de 1847), entre outros aniversários de amigos e amigas ligados a nossa família. E como eu também sou filho do criador do universo, aproveitei e curti esses momentos.

No último dia do mês citado (dia 31), aconteceu no espaço de eventos do Millenium Shopping a festa de premiação Excelência News dos melhores comerciantes e representantes de outros seguimentos da nossa sociedade, correspondente ao ano de 2010.

A apresentação, a cargo de Jairo Mascarenhas e Alex Passos, como sempre dispensou comentários.

Como já é de conhecimento de todos, este evento é promovido pela revista Visual News sob a responsabilidade do radialista Sérgio Ferreira e sua equipe de trabalho, que estão de parabéns pela qualidade. No tocante ao atendimento dos “comes e bebes” podemos chamar de excelência mil.

Infelizmente algumas pessoas premiadas esqueceram-se que ali não estavam em um palanque de campanha política e foram proferidos alguns discursos enfadonhos e de muito mau gosto, não condizente com o momento. Porém, essas falhas cometidas por essas pessoas não conseguiram tirar o brilho do evento.

Esperamos que outros ‘Excelências News’ aconteçam e que todos os premiados entendam que aquele momento é de deixar a falta de educação atrás da porta de casa.

Até breve!
*Digitado por: Kleyton Assis.