segunda-feira, 25 de outubro de 2010

É preciso saber.

“Campinas/SP foi considerada uma das cidades modelo de inclusão entre as cidades brasileiras. As demais escolhidas foram Fortaleza, Goiânia, Joinvile, Rio de Janeiro e Uberlândia. A escolha foi feita para o projeto CIDADE ACESSÍVEL A DIREITOS HUMANOS da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal, que inclui uma campanha para divulgar e incentivar ações que facilitem o acesso dos 24 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Em contrapartida, as cidades escolhidas vão receber facilidade para que tenham recursos para novos projetos. Os prefeitos das 6 cidades tiveram que assumir termos de compromisso, comprometendo-se a trabalharem para atingir 100% de acessibilidade. Entre as iniciativas que levaram a escolha de Campinas estão o elevador adaptado no Passo Municipal, a construção de 2 mil rampas de acesso, a construção de 18 novas estações de transferências para usuários do transporte público, e a criação de novos programas, como o programa de acessibilidade inclusiva, que disponibiliza transporte exclusivo para deficientes. Esse sistema já beneficia 1200 usuários, com 280 veículos adaptados. A secretária municipal da cidadania reconhece, porém, que ainda há problemas, o principal dos quais é a adaptação dos prédios antigos.”
*FONTE: Fundação Dorina Nowill para Cegos.

A iniciativa das cidades citadas acima vem cumprir o que determina a lei federal n° 10098 de dezembro de 2000, conhecida como a lei da acessibilidade. Temos conhecimento que no estado da Bahia a cidade que mais tem se preocupado com esta situação é Jequié, inclusive, recentemente em um encontro em Lauro de Freitas, a primeira dama daquela cidade expôs os trabalhos ali realizados referente ao exposto.

Em uma entrevista recente, dada a Simões Filho FM pelo Sr. prefeito Dr. Eduardo Alencar, o mesmo informou que a prefeitura está desenvolvendo um projeto de acessibilidade e mobilidade que irá contemplar a todos os seguimentos, inclusive pessoas idosas e portadoras de deficiência.

Acreditamos nas palavras do Sr. Prefeito e esperamos que após a execução desse projeto nossa cidade sirva de modelo para as demais da região metropolitana.

Até a próxima.
*Digitado por Kleyton do Amor Divino Assis.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Podemos fazer a "terra tremer"?

Em 7 de novembro de 1961, o distrito Água Comprida, pertencente a Salvador, adquiriu nova identidade, passando a chamar-se a partir daquela data de cidade de Simões Filho. Em 1975, portanto, com apenas 14 anos, foi violentada por uma decisão ditatorial do Regime Militar, perdendo a sua autonomia política, passando a ser denominada área de segurança nacional.

Em 1985, após muita luta e com o fim do regime militar, retoma a sua autonomia e, muito embora tenha sido retomado o processo democrático, nos últimos 25 anos, infelizmente, temos presenciado posições políticas exercitadas por pessoas ditas lideranças ou “cabeças pensantes” que nos remetem aos idos de Água Comprida.

O radialista Jairo Mascarenhas, em seu programa diário, na emissora Simões Filho FM87.9, está sempre defendendo a necessidade de termos um representante na Assembléia Legislativa saído das hostes políticas simõesfilhense, e modestamente faço coro com ele por entender que se as outras cidades da região metropolitana têm o seu representante, o que falta para termos o nosso ou os nossos?

Na última eleição de 3 de outubro, o que vimos foi o decréscimo das nossas forças. Se não, vejamos: nas eleições de 2006, tivemos três candidatos que somados os votos obtiveram 24 mil; nesta última eleição, com seis candidatos, a votação foi de apenas 15 mil votos, segundo o vereador Eri Costa. Será que é difícil entender esta situação? Acredito que não, só é preciso que as forças políticas passem a pensar em um projeto político para a Cidade, abandonem as vaidades, e deixem de olhar só para seus próprios umbigos, e lembrem-se que somos 120 mil habitantes, mais de 73 mil eleitores e que Água Comprida está distante 49 anos.

É preciso entender também que existem seguimentos da política local que não têm nenhum interesse em que tenhamos elegido um deputado da cidade, pois suas lideranças serão fragilizadas. Imaginem elegermos um deputado estadual de Simões Filho com uma votação de 30 ou 40 mil votos depositados nas urnas da nossa zona eleitoral?
A “terra irá tremer” sob os pés daqueles que não desejam isto.

Portanto, caras lideranças simõesfilhenses, caso os senhores estejam pensando no melhor para a cidade, juntem-se para o bem de todos e dias melhores para o futuro.

Até breve.
*Digitado por Kleyton do Amor Divino Assis.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

ELEIÇÕES: Quem é o dono do voto ?

As eleições de três de outubro aconteceram tranquilamente, porém os resultados deixaram lições que nos remete a algumas reflexões. Os eleitores (povo), que são os verdadeiros detentores do poder, resolveram empurrar a decisão da eleição presidencial para o segundo turno, o que é muito importante, pois amplia o debate e contribui para o aperfeiçoamento da democracia.

Os votos dados a senadora Marina Silva ascendeu um sinal de alerta, e indica também que o eleitorado está amadurecendo. Esta questão de que lado Marina irá pender, é muito subjetiva, pois quem decidirá em quem irá votar serão os eleitores. Não podemos deixar de falar sobre os resultados eleitorais em Simões Filho, muito embora eu não tenha nenhuma pretensão de ser analista por reconhecer a minha pequenez em conhecimento político, alguns fatos precisam ser citados. O Partido dos Trabalhadores sempre obteve votações expressivas em nossa cidade, desde a época em que Lula perdia eleições, e isto já faz muito tempo. Deste modo, a grande votação obtida nas últimas eleições pelo governador Jaques Wagner e a candidata a presidência Dilma Rousseff deverá ser creditada a quem? Obviamente a vontade do eleitorado simõesfilhense.

Em Simões Filho também foram digitados nas urnas eletrônicas 13740 votos em favor da candidata Marina Silva, do Partido Verde. Pergunto: o Partido Verde é bem estruturado em nossa cidade? Quem são suas principais lideranças? Podemos afirmar sem medo de errar que esses votos foram de opinião exclusiva dos eleitores simõesfilhenses.

Nas eleições proporcionais é preciso observar alguns números, senão vejamos: o candidato a deputado federal José Carlos Araújo obteve 5700 votos, Daniel Almeida 5500, Nelson Pelegrino 3500 e o quarto mais votado para federal foi Eze, que obteve 3200 votos. Alguém perguntaria: Eze? De onde vieram esses votos? Pois é, aí está a minha chamada a reflexão. Será que me fiz entender?

O segundo turno para a eleição presidencial está em debate e vamos ver o que acontecerá em 31 de outubro, pois continuo dizendo “o poder emana do povo, e por ele será exercido”.

Até breve.
*Digitado por Kleyton Assis.