terça-feira, 14 de setembro de 2010

Se mexer nas pedras a casa cai.

Com a colonização do nosso país, os colonizadores e ditos “descobridores” com o objetivo de manter a “governabilidade”, construíram modelos sociais nefastos, entre estes a escravidão, que durou mais de 300 anos. Atrelada a ela está o coronelismo, que infelizmente aqui e ali ainda encontramos alguns “coronéis” pelo Brasil a fora.

No bojo destas ações, foram criadas expressões mandonistas e ditatoriais conforme a exemplificada: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Apesar da dureza das palavras, podemos tirar algum proveito, pois os “obedientes” são maioria, e assim sendo, se forem organizados terão um “poder de fogo” potente que fará os mandões tremerem. Se não vejamos: Quando vamos construir uma casa, não começamos pelo telhado; primeiro providenciamos as pedras para o alicerce, depois levantamos as paredes e, em seguida é que o telhado é colocado; após a construção pronta, se mexermos nas pedras ela vem abaixo; como podemos observar, as pedras estão num plano inferior, porém são responsáveis pela sustentação da construção; portanto, elas são as “obedientes” que, muito embora estejam numa posição de submissão toda a construção depende delas.

Neste momento de eleições, por que não pensarmos que fazemos parte da maioria “obediente”, e que tudo depende de nós? É preciso refletirmos bastante sobre os exemplos aqui citados.

Até breve.
*Digitado por Kleyton Assis.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Eleições: não compre 'gato por lebre'.

A mídia mercadológica, através dos veículos de comunicação coloca diuturnamente em nossas residências ofertas de produtos diversos, inclusive alguns de qualidade duvidosa, produzindo a chamada propaganda enganosa. Por conta disso, com o objetivo de proteger os consumidores, foi criada a Lei 8078 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor) para evitar que nos seja vendido “gato por lebre”.

Neste momento de campanha eleitoral no horário político, nossas residências são invadidas também por propaganda de diversos candidatos aos cargos que estão sendo disputados nessas eleições, isto com respaldo da Lei eleitoral 9504 de 1997.

Para que também não sejamos enganados comprando “gato por lebre” é preciso que reflitamos bastante e na hora do voto vamos aplicar o código de defesa do eleitor, de posse do nosso cartão de crédito da cidadania, que é nosso título eleitoral.

Até breve.
Digitado por Kleyton Assis.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Os conselho de "Seu" Valdemar.

A rádio Simões Filho FM 87.9 sob o comando do radialista Jairo Mascarenhas, transmite todas as terças-feiras a sessão da câmara de vereadores da nossa cidade, levando ao conhecimento de todos os simõesfilhenses sintonizados no horário tudo que acontece naquela casa legislativa.

Na última terça-feira, 31 de agosto, a sessão foi bastante movimentada com debates com acirramentos de ânimos entre alguns vereadores, motivado pela paternidade de algumas indicações que, segundo uns, outro vereador apodera-se das indicações alheias e publica no seu site dizendo ser de sua autoria.

Este episódio fez com que eu viajasse no tempo e lembrar-me de um fato que aqui citarei. Quando eu ainda adolescente, na cidade de Castro Alves, minha terra natal, existia transporte ferroviário de passageiros com vários horários diários, e os adolescentes como eu íamos para a estação para nos distrairmos “pongando” nos vagões da composição. Havia um senhor, morador próximo da rua da estação, conhecido como “Seu” Valdemar, que quando passávamos dizia: “Lá vão os ‘ponguistas’; quem muitas pedras ‘bole’ um dia uma lhe dá na cabeça”. Toda vez que repetíamos o nosso ato de peraltice “Seu” Valdemar falava sempre a mesma coisa.

Certo dia, resolvemos perguntar a “Seu” Valdemar o significado daquela frase, e ele respondeu: “Meus filhos, vocês ficam ‘pongando’ no trem, de repente um de vocês cai, e olhe o problema criado para seus pais?! Aí a “pedra” lhes deu na cabeça”.

Estas semelhanças são mera coincidência, e espero que quem ler o que está escrito aqui faça o seu juízo de valor.

Até breve.
Digitado por Kleyton Assis.