segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pérolas na política.

POLÍTICA COM VATAPÁ: O Endereço

Essa integra o folclore dos meios jurídicos.
Leônidas Fernandes Leão marcou época como juiz de direito em Ipiaú nos anos 50. Era figura de proa na sociedade local, conhecido, respeitado e querido por todos, fundador da Loja Maçônica local, hoje nome de uma das mais importantes ruas da cidade.

Belo dia, ele comandava audiência num processo sobre um assassinato. Diante dele, a única testemunha do trágico episódio, uma prostituta. Ele começa:

- Diga seu nome completo.
Ela disse, o magistrado prosseguiu:
- Profissão.
Ela pensou, paparicou, cravou:
- Doméstica.
- Endereço.
A distinta reagiu indignada:
- Ah, Dr. Leônidas, o senhor vai lá todo dia e vem me perguntar isso? Aí já é demais...
*FONTE: Jornal A Tarde, sábado 29 de Maio de 2010.

Aviso aos navegantes:

Temos alguns ‘chegados’ em Simões Filho pertencentes à Loja Maçônica; mirem-se no episódio citado acima, e quando forem ‘navegar’ não esqueçam o colete salva-vida.

Estamos entrando em recesso junino. Até breve!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pérolas na política.

A lei e a casca de banana

Há duas semanas, os alunos da rede municipal de ensino estão fora da sala de aula, devido à greve deflagrada pelos professores, por conta de um impasse nas negociações entre o sindicato da categoria e a administração municipal. Por uma questão de princípio, não sou contra qualquer movimento reivindicatório de trabalhadores, que por algum impasse seja necessário chegarem à greve, por entender que os trabalhadores sempre estão com a razão, e os patrões estão sempre ávidos em tentar desclassificá-los.

Toda terça-feira, a rádio Simões Filho Fm 87,9 através de suas ondas sonoras, coloca na minha residência a seção da Câmara Municipal. Na última seção, dia 08 do corrente mês, os trabalhos estavam sendo desenvolvidos proveitosamente, quando o vereador Orlando Carvalho em uma “questão de ordem” solicitou do senhor presidente a prorrogação do horário regimental, no que foi atendido, pois tinha uma INDICAÇÃO muito importante para ser apresentada. A indicação de n° 219 pedia a revogação da lei 777/2009, que no entendimento do edil era o objeto de entrave das negociações entre o sindicato dos professores e a administração municipal. Após a leitura do teor da indicação citada, o vereador Adolfo Cezimbra, aparteou solicitando que aquela indicação fosse retirada de discussão, pois a lei referida já não existia, pois a sua validade era somente para o exercício de 2009.

Após escutar a leitura do texto da citada lei pelo vereador Adolfo, cheguei à conclusão que o representante da administração municipal, o secretário Valdomiro, colocou uma “casca de banana” para o sindicato que por sua vez convidou o vereador Orlando para escorregarem juntos. Isto não aconteceu graças à experiência do vereador Adolfo.

Fiquei surpreso, pois sei que no sindicato tem PESSOAS DE VASTA MEMÓRIA (PVM), como os amigos professores Nonato e Edmilson, entre outros, e não estavam atentos a colocação desta “casca de banana”.

É preciso que os senhores vereadores analisem bem suas propostas antes de encaminhá-las para evitar vexames como o acontecido.

É por essas e outras que as “pérolas políticas” continuam desfilando na nossa cidade.

Até breve.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Salvemos o CESA.

Jornal A Tarde – Tempo Presente – 26/05/2010

DINHEIRO TRAVADO

Desde 2007 a Prefeitura de Simões Filho não repassa os recursos doados por empresas como Bosch e Gerdau (via Conselho Municipal da Criança e do Adolescente) ao Centro Educacional Santo Antonio, unidade de ensino das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid).
O valor retido ultrapassa R$ 159 mil. O Conselho de Administração das Osid já fala até em fechar o Centro, que funciona desde 1960 e atende hoje 800 crianças e jovens.

Jornal A Tarde – Tempo Presente – 27/05/2010

DINHEIRO TRAVADO

Sobre a nota ‘Dinheiro travado’, dizendo que a Prefeitura de Simões Filho retém desde 2007 mais de R$ 159 mil de doações de empresas para o Centro Educacional Santo Antônio, das Obras Sociais de Irmã Dulce, a secretária Lúcia Helena Abreu, do Trabalho e Desenvolvimento Social, diz que ‘o valor exato do convênio assinado em 20 de abril de 2010, tendo como objeto o repasse dos recursos das empresas, Gerdau, Bosch, Gás Butano e Procifar, é de R$ 159.495,15, e está acordado no referido convênio que estes recursos serão repassados em duas parcelas e a primeira parcela foi paga no dia 24 último’.
Ok. O fato objetivo é que o dinheiro doado pelas empresas está retido desde 2007.

MINHA OPINIÃO

Estas duas “notas” publicadas no jornal A Tarde nos remetem há algumas reflexões: 1 –Se o dinheiro estava retido desde 2007, significa que os administradores anteriores foram no mínimo depositários infiéis. 2 – Quando a secretária citada confirma que assinou um convênio para o repasse das verbas está confirmando também que estas verbas realmente estavam retidas na prefeitura desde a data expressa na primeira nota. 3 – De quem seria o interesse do fechamento do estabelecimento explicitado na nota do dia 26? Alguém poderia responder? 4 – Sabemos que aquela área onde está edificado o centro de ensino é de grande valor comercial e tem muita “gente” de olho naquele terreno.

É preciso que toda a sociedade simõesfilhense reflita sobre essa situação, pois conforme dito são 40 anos de serviços prestados, e sabemos que aquele centro educacional já salvou muitas crianças filhas de pessoas de baixa renda, e não podemos admitir que deixe de existir.

Até breve.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pérolas na política.

O homem dos 3 mil votos

Após muita luta (é preciso lutar sempre), em 1985 as capitais, regiões metropolitanas e estâncias minerais resgataram suas autonomias políticas, que haviam sido usurpadas pelo regime ditatorial que foi sepultado naquele ano. Naquele mesmo ano, foram realizadas eleições só para prefeitos, pois os vereadores eleitos em 1982 tiveram prorrogação de mandato por mais dois anos.

Em 1988, na campanha para prefeitos e vereadores em Simões Filho, tendo como um dos candidatos a prefeito o Dr. Berlindo Mamede de Oliveira, que foi eleito e governou a cidade de 1° de janeiro de 1989 a 31 de dezembro de 1992.

Em uma das reuniões de avaliação de campanha, um dos candidatos a vereador saiu com esta: “Doutor Berlindo, eu garanto ao senhor que só do ponto de parada eu desço com três mil votos”. Todos os presentes a reunião ficaram abismados por não conhecer o cabedal eleitoral do dito cujo candidato a vereador, e a partir daquele momento a expectativa foi geral.

Em um dos comícios, como de praxe, os oradores têm um limite de tempo; no momento do dito candidato ele disparou na oratória e não teve limite de tempo que fizesse o mesmo parar. Como o homem era “portador” de vasto cabedal, conforme dito acima, foi-se tolerando até um ponto que não dava mais. Aí veio o tradicional tapinha no ombro na tentativa de fazer com que o cidadão parasse, e nada; o apresentador do comício usando o dedo indicador deu umas “cutucadas” nas costelas do orador, e aí ele atacou com esta: “Eu são sou boi pra você está me ferruando”.

Veio o dia da eleição, os eleitores cumpriram o seu dever cívico, e partiu-se para a apuração dos votos, e sabem o que aconteceu? O homem do grande cabedal eleitoral não foi eleito porque teve apenas menos de duzentos votos.

Esta é alguma das pérolas que acontecem no nosso mundo político.
Até breve!