segunda-feira, 31 de maio de 2010

O ex-deputado, o vereador e a próstata.

O câncer de próstata (CP) é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de idade. Com os progressos da Medicina e de outras áreas que interferem com a saúde, espera-se para as próximas décadas uma população cada vez maior de homens atingindo faixas etárias bem superiores àquela. Conclui-se, portanto, que mais casos de CP serão diagnosticados. Atualmente, existem no país diversas campanhas de detecção precoce dessa neoplasia (câncer).

A próstata é uma glândula localizada próximo à bexiga cercando a uretra na sua porção inicial. As secreções prostáticas são o maior componente do líquido seminal (ou esperma).
*FONTE: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?63

Acredito que a maioria dos baianos, principalmente de Salvador e Região Metropolitana, devem lembrar-se do folclórico Sargento Isidório, da cidade de Candeias, aquele mesmo que “encampou uma luta” pela redução do preço do GLP (gás de cozinha) na região. Aquele gesto de desfilar para cima e para baixo com o “botijão de gás” as costas lhe rendeu uma vaga de deputado estadual na Assembléia Legislativa da Bahia.

Na época, o já deputado Sargento Isidório conseguiu ser notícia nacional ao afirmar no plenário da Assembléia Legislativa que o exame de próstata era doloroso.

Recentemente, em uma seção da nossa câmara de vereadores de Simões Filho o vereador Jailson, primeiro secretário da mesa diretora, na tentativa de encaminhar uma proposta ficou embaraçado ao tentar explicar o que era exame da próstata, e disse: “Aquele exame que todos conhecem.”

A bem da verdade, a proposta do nobre vereador é pertinente, pois o mesmo, quero acreditar, estaria propondo do poder Executivo que promovesse exames urológicos gratuitos para pessoas de baixa renda para detecção precoce de alterações da próstata.

Entendo que não só o ex-deputado Sargento Isidório, como o nosso nobre vereador, entre outros deveriam antes de encaminhar qualquer proposta publicamente ter conhecimento daquilo que está propondo para evitar vexames e falta de credibilidade daqueles que os assistem ou escutam.

Até a próxima!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Capitães de Areia, cães e gatos.

No ano de 1937, o escritor Jorge Amado, o Jorge mais amado da Bahia, presenteou ao nosso País a obra prima com o título de Capitães de Areia. Neste livro, o autor retrata a situação dos “meninos de rua” da época, na cidade do Salvador. Eram chamados de Capitães de Areia, porque perambulavam pela cidade e o seu “quartel general” era nas areias do cais do porto.

Infelizmente, 73 anos se passaram e aquela situação nada mudou; muito pelo contrário, o descaso evoluiu e os meninos de rua mudaram apenas de “patente” e de local de atuação, passando a serem “coronéis” do asfalto e dos semáforos.

O problema hoje é muito mais agravante, porque naquela época só existiu os meninos de rua, e hoje nós temos também os meninos na rua.

Vamos mudar um pouco o rumo da prosa para expor outra situação análoga à acima citada. Segundo dados estatísticos divulgados pela revista Veja, a contingência de cães e gatos domésticos no Brasil é a segunda maior do mundo, ficando atrás apenas dos EUA.

A população de cães é de 33 milhões e a de gatos de 17 milhões. O ano passado os donos dos caninos e felinos desembolsaram a bagatela de R$ 696 milhões somente com consultas, medicamentos e vacinas. Esta cifra é superior ao faturamento de alguns hospitais particulares no Brasil.

O comércio de serviços e produtos para este seguimento faturou em 2009 R$ 9 bilhões, equivalente ao faturamento do seguimento eletrônico.

Entendemos que quem desembolsa tão alta fortuna para manter os seus bichos de estimação também são donos de fortunas, inclusive contribui com tributos para os cofres governamentais com pagamento de impostos sobre aqueles serviços e produtos.

Os problemas dos cães e dos gatos são de responsabilidade dos seus donos. E o problema dos meninos de rua e na rua de quem é a responsabilidade? Acredito que esta responsabilidade é de toda a sociedade que é responsável pela construção da riqueza do nosso país, e que infelizmente os nossos governantes em todas as suas esferas não cumprem com seus deveres constitucionais.

Até breve.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Acreditemos nas instituições.

“A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oficialmente Lei Complementar nº 101, é uma lei brasileira que tenta impor o controle dos gastos de estados e municípios, condicionado à capacidade de arrecadação de tributos desses entes políticos. Tal medida foi justificada pelo costume, na política brasileira, de gestores promoverem obras de grande porte no final de seus mandatos, deixando a conta para seus sucessores. A LRF também promoveu a transparência dos gastos públicos.”

Como podemos observar, a lei supracitada é uma ferramenta que foi construída para barrar a sanha gastadora dos executivos, e instrumentalizar os tribunais de contas da união, dos estados e municípios, e também o Ministério Público no que diz respeito à fiscalização dos poderes expressos anteriormente. Agora que a lei completou 10 anos de existência tendo a sua eficácia sendo útil para a transparência dos gastos públicos, os gestores municipais tentam desfigurá-la conforme matéria abaixo transcrita do jornal A Tarde.

PREFEITOS QUEREM GASTAR MAIS

“Os prefeitos que participarão do congresso da Associação Brasileira de Municípios (ABM) em Salvador (nos dias 25, 26 e 27 de maio) vão entregar uma “carta aberta” aos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) reivindicando apoio para ampliar o teto de compras sem licitação. Atualmente, a dispensa vai até R$ 8 mil, e eles podem utilizar ainda a modalidade carta-convite entre R$ 8001 e R$ 80 mil. Eles querem de R$ 24 mil para os casos de dispensa de licitação e até R$ 45 mil para a carta-convite. Para isso ocorrer, dependeria da mudança da lei, a ser conduzida pelo futuro presidente da República. Como em ano de eleição candidato concorda com tudo, não se duvida de que prefeitos consigam arrancar o “compromisso” de Dilma, Serra e Marina.”

É por conta de ações desta natureza, propostas pelos nossos administradores, que cada vez mais o povo continua dizendo que não gosta de política e de políticos. Entendemos que não acreditar não resolve os problemas, e sim que devemos está sempre atentos as investidas nefastas, e acreditarmos nas leis e nas instituições sérias que fazem com que as mesmas sejam cumpridas.

Até a próxima.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Governo autoriza construção de 4 UPAs.

As construções das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), das cidades de Salvador, Feira de Santana, Barreiras e Itabuna serão formalmente autorizadas pelo governo do Estado nesta sexta-feira (21). A expectativa é de que as obras, que terão investimento de R$ 11,1 milhões, sejam executadas em seis meses. Nas unidades, a população terá atendimento para problemas como pressão alta, febre, cortes, queimaduras, alguns traumas e receber o primeiro atendimento para infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras enfermidades.
*FONTE: www.bahianoticias.com.br

Quando escutei o título da matéria acima fiquei na expectativa, achando que a UPA destinada a nossa cidade estaria incluída. Infelizmente não está. A não ser que tenha sido incluída em uma autorização anterior que não tomei conhecimento. Caso já tenha sido, seria importante que fosse divulgado para todos os simõesfilhenses.

Pérolas na política.

POLÍTICA COM VATAPÁ: No sacrifício

1994. ACM governador, decidiu que seu sucessor seria Paulo Souto, então vice, e que queria Otto Alencar como vice.

Otto não aceitou. Alegou problemas familiares. Titititi formado, muita ebulição na cúpula carlista, tudo tentando convencer Otto a aceitar, Otto resistindo (acabaria sendo César Borges), impasse criado.

Maguila, motorista de Otto, meio gago, rude e sentindo-se autoridade por transportar as tais, seguia com Eraldo Tinôco e outros no carro, Otto explicando calmamente porque não queria ser o vice, os demais contra-argumentando, Maguila interveio:

- Posso falar?
-Pode.
- Eu só que-que-queria dizer aos se-senhores que, que, que se esse im-pa-pa-passe com-com-continuar o velho Maguila aqui, to-to-topa ir para o as-sacrifício...
*FONTE: Jornal A Tarde.

Como podemos observar, a nossa política é pródiga em nos oferecer pérolas como esta descrita acima, e nas campanhas eleitorais o seu conteúdo é bastante vasto.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Poderes em harmonia e independentes.

A sociedade que pretende viver em uma democracia plena, precisa está com suas instituições fortalecidas, com a imprensa sem sofrer intervenções, e que seu povo possa exercer a cidadania livremente. Os poderes constituídos – executivo, legislativo e judiciário – vivendo harmoniosamente entre si, porém, com suas autonomias respeitadas. A Câmara Municipal é Órgão Legislativo do Município e se compõe de Vereadores eleitos de acordo com a legislação vigente. A Câmara tem funções legislativas, atribuições para fiscalizar e assessorar o Executivo, competência para organizar e dirigir os seus serviços internos, elaborar leis sobre todas as matérias de competência do Município, respeitadas as reservas constitucionais do Estado e União.

Não é bom para o povo quando existe unanimidade em uma Câmara de Vereadores, pois não existe o contraditório e, conseqüentemente, o debate fica esvaziado e desta maneira o poder executivo dita as normas por entender que não haverá oposição as suas idéias. Partindo desse ponto de vista, faz-se necessário que o povo que deu o aval aos vereadores para representá-lo através do voto, pressione-os para que os mesmos cumpram os seus deveres legislativos.

Será que os nossos nobres vereadores da câmara de nossa querida Simões Filho estão respeitando estes princípios constitucionais?

Até a próxima.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Pérolas na política.

AS CARROÇAS, OS BURROS E O CAPINZAL

Rebuscando os meus alfarrábios encontrei mais algumas “pérolas” entre as quais citarei uma. Ainda no início dos anos 70 do século passado, com a nossa cidade em plena adolescência, as seções na Câmara de Vereadores sempre nos traziam algumas hilariedades.

Naquela época, existiam algumas ruas de difícil acesso para veículos pesados; um belo dia, em uma seção debatia-se o que fazer para coletar o lixo naquelas localidades. Aí surgiu a proposta de ser adquirido pela prefeitura carroças puxadas por burros, que não teria dificuldades em transitar nas ruas referidas. De repente alguém descobriu um inconveniente: os burros iriam sujar as ruas com os seus excrementos. Veio de pronto a idéia salvadora: comprar fraldas para os burros.

Naquela mesma oportunidade, estava sendo discutida uma reivindicação de um líder comunitário, que pedia a roçagem do capinzal que tomava conta da rua. Um nobre Edil encontrou a solução que deveria soltar os burros para se alimentarem do capim e estaria resolvido o problema.

Essas histórias aconteceram em um passado não muito distante, não só aqui em nossa Simões Filho como em outras cidades interioranas.

Até a próxima.

domingo, 9 de maio de 2010

Olho nos políticos e cuidado com o nosso voto.

Aqui, ali e acolá estamos sempre escutando “muita gente” dizer que não gosta de política, principalmente quando vêm à tona os desvios de comportamentos cometidos por alguns políticos inescrupulosos, mas não devemos generalizar por entendermos que as ações políticas é quem determina os rumos do País e conseqüentemente das pessoas, pois temos que nos conduzir na sociedade de acordo com as regras das leis. Na verdade, o que precisamos é estarmos atentos aos debates políticos e as movimentações partidárias, principalmente em ano eleitoral para que não sejamos enganados por “cantos de sereia”.

O governador Jaques Wagner com a sua capacidade de articulação e aglutinação foi buscar em outro grupo político antagônico ao seu apoio para a formação de sua chapa majoritária para as eleições de outubro vindouro. Conseguiu trazer para o seu lado os conhecidos políticos, senador César Borges e o Dr. Otto Alencar, que por muitos anos conviveram juntos e harmoniosamente no mesmo seguimento político. Por forças de divergência e rejeição nos quadros do Partido dos Trabalhadores, o senador César Borges desistiu de participar da chapa petista, indo compor o grupo do pré-candidato a governador o deputado Geddel Vieira Lima. A partir daí, aqueles que conviveram juntos harmoniosamente por muito tempo, começaram a trocar farpas entre si com acusações mútuas. Cito este fato para reforçar a minha concepção de que temos que estarmos sempre atentos aos debates e aos conchavos políticos.

Alguns políticos costumam dizer que em política “temos que ter olho na estrada e pé ligeiro”; E eu digo que nós eleitores temos que ter olho nos políticos e cuidado com o nosso voto.

Até a próxima.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pérolas na política.

POLÍTICA COM VATAPÁ: Glória e os Animais

Animais soltos nas ruas (bois, cavalos, jumentos e principalmente cabras) sempre foi um problemão na história de Glória, cidade próxima à barragem de Moxotó, a nove quilômetros de Paulo Afonso, sertão pleno, tido como o lugar mais seco do Brasil.

Vem desde os tempos do Império, quando o então lugarejo chamava-se oficialmente Vila de Nossa Senhora da Glória do Curral dos Bois e, jocosamente, Porto dos Cachorros.

Ano passado, a prefeita Vilma Negromonte mobilizou a comunidade para desencadear a Campanha de combate à criação de animais soltos, em andamento.

João Ferreira, primeiro prefeito da cidade, sabia que o problema era difícil, mas jurou: ‘Pelo menos no meu local de trabalho eu resolvo’. Botou na porta da prefeitura, praça principal, a placa com o aviso em letras garrafais: Colabore com a administração. Não amarre jumentos na porta da prefeitura para não prejudicar os que estão dentro.
*FONTE: Jornal A Tarde.

Minha Visão:

A narrativa acima, como podemos observar, aconteceu em uma cidade do interior, e no século passado; hoje, em pleno século 21, será que ainda não acontecem fatos desta natureza? Quem quiser tirar as dúvidas, é só fazer uma “viagem” nos alfarrábios das nossas prefeituras e câmaras de vereadores que encontrarão pérolas brilhantes, tais quais a apresentada no texto que ora tomamos conhecimento.

Por estas e outras é que precisamos sempre estarmos fazendo profunda reflexão ao escolher os nossos representantes.

Até a próxima.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pérolas na política.

TERRESTRE, ARESTE OU MARESTE?

A política é uma matéria complexa e empolgante que nos remete a buscar subsídios para estudá-la e entendê-la, e conseguir vislumbrar histórias fantásticas e às vezes também nefastas, e como não poderia deixar de serem, hilárias também.

No início dos anos 1970 do século passado, a cidade de Simões Filho ainda na sua tenra idade juntamente com sua câmara de vereadores, proporcionava às vezes debates interessantes. Naquela época, o nosso sistema de transporte de passageiros era bastante precário, o que infelizmente ainda hoje deixa a desejar. Em uma das sessões da câmara de um determinado dia desenrolava-se um debate sobre exatamente à necessidade da melhoria do transporte, proposta apresentada por um dos Edis. De repente um membro da mesa diretora pede a palavra e diz: “De qual tipo de transporte o nobre colega está falando? Do terrestre, do areste ou do mareste?” Como podemos imaginar houveram questionamentos e pedidos de esclarecimento. O aparte ante se explicou dizendo: “O transporte terrestre é o do ônibus e do trem, o areste é do avião, e o mareste é pelo mar; mais alguma dúvida?” Imaginem como foi bastante hilariante aquela sessão da nossa gloriosa câmara de vereadores.

Toda terça feira, a partir das 19 horas, a rádio Simões Filho FM 87.9, transmite na íntegra as sessões da câmara de Vereadores; sintonize na freqüência e tome conhecimento do que está acontecendo lá, inclusive do desempenho do vereador que você votou.

Até a próxima.

domingo, 2 de maio de 2010

Saneamento básico.

As galerias de captação das águas pluviais, a coleta e tratamento de esgotos, a limpeza urbana, o manejo dos resíduos sólidos (lixo) e o abastecimento de água potável são os principais elementos que estão inseridos no conjunto que denominamos saneamento básico, que entendemos ser um vetor de prevenção de saúde de uma população. Infelizmente várias cidades do nosso País, incluindo também a nossa Simões Filho, não dispõem totalmente desse serviço, provocando com isso, o aumento das endemias e conseqüentemente as filas nos postos de saúde e hospitais.

No dia 7 de novembro de 2009, data de aniversário de emancipação política do nosso município esteve presente na cidade o governador Jaques Wagner e anunciando em praça pública o projeto de saneamento básico para o município, inclusive informando o valor da obra que seria de R$ 34 milhões.

No dia 13 de abril deste ano, na audiência pública na câmara de vereadores com a EMBASA, durante os debates foi dito pelo senhor prefeito Dr. Eduardo Alencar que o valor da obra estava estimado em R$ 22 milhões e que nem todos os bairros seriam contemplados. Causa-nos estranheza e preocupação com o desencontro de valores informados, como também a não contemplação da obra em algumas localidades.

Quando do anúncio do Senhor Governador foi informado de que o projeto atingiria pelo menos 80% do município. No momento em que o senhor prefeito disse que nem todos os bairros seriam contemplados é baseado nestes 80%?

Seria importante que soubéssemos realmente quais as localidades que serão beneficiadas.

Até a próxima.