quinta-feira, 29 de abril de 2010

"Pérolas" da política.

POLÍTICA COM VATAPÁ

Chapéu de Couro

Anos 70. José Bonifácio Dantas, o Zé Dantas, sergipano, primeiro prefeito de Itamaraju (49 anos atrás), conhecido como Chapéu de Couro porque mesmo durante o mandato não abandonava o seu velho chapéu de couro de sertanejo da gema (que até hoje a família guarda numa redoma de vidro), figura folclórica e respeitadíssima, resolve se candidatar a deputado estadual. Contam lá que todas as noites ele ia na praça principal, subia num banco do jardim e discursava:

- não precisa vocês saírem na rua para me ouvir. Podem ficar nas janelas mesmo. E os adversários que tiverem vergonha de aparecer, podem ficar olhando pelos buracos das fechaduras. Mas votem em mim.

Lá um dia ele chegou todo sorridente:
- O tribunal lá de Salvador mandou hoje o meu número de candidato. É muito fácil de decorar: 1332! Guarde bem, 1332! Não dá para esquecer. É só lembrar do 13 da Loteria Esportiva e do 32 do meu revólver!

E atirou pra cima.

*Fonte: Jornal A Tarde.

terça-feira, 27 de abril de 2010

"Pérolas" da política.

CABRESTO E PORTEIRA

É comum em temporada de pré-campanhas eleitorais os partidos políticos e seus pretensos candidatos correrem em busca de alianças e/ou coligações para garantirem suas eleições. Eles se esquecem da principal matéria prima para construção dos seus projetos que é o eleitor, porém só os procuram na época da eleição com os tradicionais tapinhas nas costas e conseguem se eleger, e os tapinhas só são repetidos quatro anos depois.

O importante de tudo isso é que na maioria das vezes os projetos são pessoais, ficando relegados a um plano inferior aqueles que os colocaram no poder.
Esta prática de busca de apoios me faz lembrar um episódio acontecido há alguns anos em uma cidade do interior do nosso Estado, próximo a Castro Alves.

As cidades interioranas mais distantes dos centros desenvolvidos são denominadas de grotões no linguajá político, e nesses locais sempre imperou os chamados “voto de cabresto” e os de “porteira fechada” sempre sobre o comando dos chamados “Coronéis”.

O “voto de cabresto” consistia ou ainda consiste em algumas dessas cidades aonde o “Coronel” chega para o povo e diz: “Este é o meu candidato”, e eles votam por entender que devem algo ao “Coronel”. O “voto de porteira fechada” é aquele onde o “Coronel” é dono de duas ou mais fazendas, e na negociação com o político candidato diz: “Nas minhas fazendas são tantos votos de porteira fechada”.

O acontecido acima citado foi o seguinte: O Coronel dono das fazendas apoiava sempre um determinado grupo político, então obviamente os seus agregados votavam naquele grupo. Em uma das eleições, o Coronel se desentendeu com o grupo costumeiro e negociou com o opositor; só que não avisou aos eleitores que tinha mudado de lado.

Moral da história: O novo grupo apoiado pelo Coronel perdeu a eleição; o homem ficou fulo da vida e foi tirar satisfação com os trabalhadores da fazenda, e ouviu a seguinte resposta: “O senhor não nos avisou que tinha mudado de lado”.

Cito esse episódio para chamar a atenção do nosso povo para que reflitam bastante e não caiam no campo da sereia. Muito embora entenda que Simões Filho, uma cidade com 48 anos de emancipada, não admiti-se mais “voto de cabresto” nem de “porteira fechada”.

Simõesfilhenses vamos refletir juntos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

É preciso saber.

MINISTÉRIO DA SAÚDE INVESTE QUASE R$40 MILHÕES PARA O NOVO SERVIÇO DO SUS.

Os brasileiros com baixa visão ou cegueira vão contar com o novo serviço do Sistema Único de Saúde – SUS. O Ministério da Saúde liberou recursos para implementar as primeiras cinco unidades de reabilitação visual do País, que vão atender em média 7.500 pessoas por ano. Serão 75 unidades no País, distribuídas em todos os estados até 2011. Essas unidades terão o papel de acompanhar pessoas com deficiência visual para que ela desenvolva habilidades que auxiliem em suas atividades diárias. São hospitais, associações, institutos ou clínicas que já fornecem algum tipo de serviço em oftalmologia, mas receberão recursos para oferecer reabilitação visual.

O usuário será acompanhado por oftalmologistas, pedagogos, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e técnicos em orientação e mobilidade. O acompanhamento especializado também vai permitir adaptação delas aos recursos óticos fornecidos no SUS, como: óculos especiais, bengalas, lupas, sistemas telescópicos e próteses visuais.

A atenção especializada e integral a essas pessoas é uma novidade na rede pública de saúde. Com o novo serviço, um deficiente visual que é atendido em ambulatório de oftalmologia receberá diagnóstico de baixa visão ou cegueira e será orientado a unidade de reabilitação. As primeiras unidades localizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro são: Irmandade da Santa Casa em São Paulo-SP, Instituto riopretense dos cegos trabalhadores em São José do Rio Preto-SP, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto-SP, Hospital de Divindolândia em São João da Boa Vista-SP, e Associação Fluminense de Amparo aos cegos de Niterói-RJ.

As outras unidades serão implantadas no País conforme adesão de Estados e Municípios que devem identificar na cidade as unidades capazes de fornecer o serviço e encaminhar processo de reabilitação do serviço ao Ministério da Saúde.
FONTE: Fundação Dorina Nowill para Cegos.

MINHA OPINIÃO

É bom salientar que este benefício recebido pelas pessoas portadoras de deficiência visual é fruto de muita luta das entidades que os representam. Isto serve de exemplo para todos os seguimentos da nossa sociedade.

Até breve!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Maratona.

Por definição maratona é a mais longa, desgastante e uma das mais difíceis e emocionantes provas do atletismo olímpico. Ela é disputada na distância de 42 195 m (42,195 km) desde 1908. É tradicionalmente o último evento dos Jogos Olímpicos de Verão.

Um atleta para participar de uma maratona precisa estar bem preparado fisicamente e psicologicamente para que venha ter êxito na sua empreitada sem transtornos.

Em Simões Filho temos um maratonista que é o Sr. Liberato Gomes Mesquita de 64 anos, que já participa de várias competições nacionais, inclusive no mês de novembro de 2009 participou da maratona de Curitiba ficando entre os 27 concorrentes na sua faixa etária (60 a 64 anos), conforme matéria divulgada na revista “Contra Relógio”, de circulação nacional.

No dia 17 deste mês, este atleta participou da corrida Tiradentes na cidade baiana de Juazeiro, que tem um percurso de 22 km, trazendo para Simões Filho um troféu de 5° colocado na sua faixa etária – 60 a 64 anos. No entendimento de Liberato, esta corrida de Juazeiro foi um preparativo para a sua participação na Maratona de Porto Alegre-RS que se realizará no dia 23 de maio próximo.

Sendo Liberato um atleta simõesfilhense, deveria receber apoio irrestrito do poder público municipal por está representando a nossa cidade dentro e fora do nosso Estado. O secretário de desportos Enaldo Barbosa tem procurado contribuir dentro das suas possibilidades ajudando o atleta, porém os trâmites burocráticos ainda não permitem o apoio total pela Secretaria Municipal de Desportos. Esperamos que com a boa vontade do Sr. Secretário estes trâmites burocráticos sejam sanados o mais breve possível, para que os nossos atletas tenham condição de melhor representar nossa cidade.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Eleição? E a educação?

Em qualquer nação que se preze, a educação é o alicerce que dá sustentação aos pilares do desenvolvimento. Em uma sociedade democrática com o povo educado e politizado, as transformações acontecem, e os frutos do desenvolvimento serão colhidos e distribuídos para todos.

Nos quatro cantos do nosso país, escutamos diuturnamente se falar sobre a má qualidade do nosso ensino público. Temos em nossa cidade de Simões Filho, uma escola técnica profissionalizante de qualidade, O IFBA- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, que oferece quatro cursos integrados e técnicos (segundo grau); só que na seleção para ingresso nos cursos, os alunos concluintes do ensino fundamental da nossa cidade tem um pífio aproveitamento. Porque isto?

No ano de 2001, estive na cidade de São Paulo, e fui visitar as obras sociais da LBV- Legião da Boa Vontade; saí de lá bastante entusiasmado. Visitei acompanhado de um funcionário o Instituto de Educação Paiva Neto, desde a creche, com crianças a partir de quatro anos de idade até os alunos do ensino médio (segundo grau), de comprovada qualidade. Perguntei para mim mesmo: porque no serviço público não pode ser igual aqui? E eu mesmo me respondi: é porque infelizmente no serviço público, com algumas exceções, não existe incentivo, não existe compromisso, não existe responsabilidade, não existe punição.
Será que nós não poderíamos encontrar a solução? Acredito que sim, basta que entedamos que nós somos os donos da fazenda, do “dinheiro” com o pagamento dos impostos, e os governantes são tão somente os administradores.

Aproximam-se eleições gerais, e nós, com responsabilidade e com o nosso Cartão de Crédito da Cidadania (Título de Eleitor) poderemos mudar este quadro para que o nosso ensino público volte a ter a qualidade que já teve outrora.

Saravá meus irmãos!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cumpra-se a LEI.

Fala-se muito em nosso país nas leis de inclusão para as pessoas portadoras de deficiência, porém, na prática, as coisas não acontecem como imaginamos. Particularmente no que diz respeito à gratuidade no transporte coletivo, e mais precisamente na nossa região metropolitana. Senão vejamos: O artigo 207 da Constituição estadual de 1989, no seu parágrafo único diz: “Para fins do disposto neste artigo, são também considerados transportes coletivos urbanos de passageiros, os que circulam em áreas metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões existentes ou que venham a ser criadas.”

A lei 7.853/89 que regulamenta os artigos 227 e 244 da Constituição Federal assegura o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiências e sua efetiva integração social. Como o texto desta lei deixa dúvida na sua interpretação, estados e municípios criaram leis próprias para assegurar este direito, por exemplo:

A lei nº 11.897/2000 do vizinho estado de Pernambuco assegura aos portadores de deficiência a gratuidade no transporte coletivo metropolitano, inclusive no metroviário.

O município de Salvador, através da sua Lei Orgânica no artigo 247 assegura a gratuidade no transporte urbano para idosos acima de 65 anos e para pessoas portadoras de deficiência. Queremos salientar que a TWB (Sistema Ferry Boat) cumpre as legislações em vigor, por entender que a travessia Salvador/Ilha de Itaparica está inserida na Região Metropolitana de Salvador.

Em Simões Filho, a empresa Litoral Norte/ Expresso Metropolitano que detém a concessão das linhas Simões Filho/Salvador, afirma que o artigo 207 da Constituição Estadual não está regulamentado em lei.

Onde estão os nossos representantes da Assembléia Legislativa, se até a lei de gratuidade interestadual (Lei 8.899 de 29/06/94) nós já temos? Por que não a metropolitana? Será que só enxergam idosos, deficientes e seus familiares em épocas de eleições?

Atenção companheiros idosos e/ou portadores de deficiência, as eleições de 3 de outubro se aproximam, lembrem-se que eles vão lhes procurar.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

“Pérolas” da Política.

A ELEIÇÃO PERDIDA E OS BEBEDOUROS

Geralmente nas campanhas políticas eleitorais e nas sessões das casas legislativas, vez por outra nos discursos sempre descobrimos algumas “pérolas” fantásticas.

No ano de 1988 na cidade de Castro Alves, estava em plena efervescência a campanha para as eleições municipais. Em um dos comícios, um candidato a vereador da corrente situacionista, foi convidado para o seu pronunciamento; pegou o microfone, olhou para todos os presentes, deu boa noite, e saiu com esta: “Está tudo muito bom, está tudo muito bonito, a rua muito bem enfeitada, mas não é isto que o povo está querendo; o povo está passando fome, o povo quer é trabalho”. De repente, o som foi cortado e foi escutado depois na gravação alguém dizendo: “Corta, corta! Que este filho..., é maluco.” Moral da história: Chegou o dia das eleições, o candidato teve uma votação bastante expressiva com a eleição já garantida; só que no dia seguinte, no momento das apurações, os votos “fugiram” das urnas, e o cidadão amargou uma tremenda derrota.

Recentemente, em uma das sessões da câmara de vereadores de Simões Filho, um dos Edis apresentou um projeto, diga-se de passagem, bastante pertinente, que é para instalação de sanitários e bebedouros nas agências bancárias da cidade. Projeto bastante discutido, analisado e votado por unanimidade por toda bancada. Após a votação um dos Edis pede a palavra e diz: “Deveríamos aproveitar esta oportunidade e solicitar do poder executivo a instalação de bebedouros públicos em todas as esquinas da nossa cidade. Aí foi aquela coisa! Uns olhavam para os outros, achando aquela proposta inviável, o que não deixa de ser no mínimo de uma complexidade que só o próprio Edil poderá explicar esta viabilidade.

Mas eu de cá do meu canto, escutando tudo através da Simões Filho FM 87.9, cheguei à seguinte conclusão: Pensando bem, os nobres Edis deveriam pensar melhor na proposta, pois o proponente estaria criando vários pontos de trabalho, e explico: como os bebedouros teriam que funcionar 24 horas por dia, para cada equipamento seria necessário três trabalhadores em revezamento de turno. Ora vejam, somando as esquinas existentes na cidade, podemos ver que várias pessoas seriam empregadas, principalmente em um momento de tanto desemprego.

Pergunto: É ou não é uma grande “pérola” da nossa política local?

Até a próxima “pérola”.

domingo, 11 de abril de 2010

Organizados seremos fortes.

Em uma sociedade democrática, o poder emana do povo e por ele será exercido; no entanto, se faz necessário que esta mesma sociedade esteja organizada politicamente, em sindicatos, associações de bairros, partidos políticos, conselhos de moradores, igrejas, etc., para que as suas reivindicações tenham força e sejam atendidas pelos poderes constituídos. Em Simões Filho, uma cidade com 48 anos de emancipação política e com a sua população já ultrapassando a casa dos 120 mil habitantes, infelizmente ainda somos carentes destas ações com grupos organizados.

Sabemos que o déficit de moradia em todo país é bastante acentuado e em Simões Filho não é uma exceção, porém nos últimos 20 anos o que assistimos em nossa cidade é um crescimento desordenado com ocupações em áreas de risco, muitas das vezes ocupações estas orientadas por políticos inescrupulosos.

Estamos assistindo no momento tragédias como a do Rio de Janeiro que ceifou várias vidas, por conta da irresponsabilidade daqueles que têm o dever de proporcionar moradias dignas para a população.

A chuva que tem caído em Salvador e Região Metropolitana tem mostrado a necessidade urgente de medidas que venham evitar tragédias com morte de pessoas inocentes, que vivem em áreas de risco, não por que querem e sim por que não lhes foi dada opções decentes.

Particularmente em Simões Filho, esperamos que estejam sendo tomadas medidas se não para eliminar os problemas existentes, mas que venha evitar futuros.

Até breve.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

É preciso saber.

O HOSPITAL SÃO PAULO (na cidade de São Paulo) RECEBE LASER PARA TRATAR RETINA

O Hospital São Paulo acaba de receber um novo equipamento de laser para tratar da retinopatia diabética, este é o primeiro equipamento específico da América Latina que é usada para realizar foto coagulação personalizada, ou seja, quando o médico consegue programar a aplicação do laser de acordo com a gravidade do problema, o equipamento foi comprado através de um convênio com Instituto da Visão da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) para atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o aparelho chamado de pascal, laser de varredura padrão, tem como objetivo realizar o tratamento da retinopatia diabética, que se manifesta por alterações nos vasos sanguíneos da retina causado pelo diabetes, esta doença é a maior causadora da cegueira na faixa etária entre 25 e 60 anos. O pascal é um equipamento novo no mundo todo, tanto que os países desenvolvidos começaram a usá-lo a menos de dois anos, a vantagem deste equipamento, além de mais preciso e rápido, é que ao contrário dos outros que queima a região, ele permiti o uso de impulso curto, que não queima a área em volta de maneira descontrolada, o que difundi menos calor e causa menos dor.
*Fonte: Fundação Dorina Nowill Para Cegos – São Paulo

• Ainda sobre Oftamologia

Córneas paulistas ajudam Nordeste
Depois que o estado de São Paulo conseguiu eliminar a fila de espera para doação de córneas, as que sobraram passaram a ser enviadas para o Nordeste, onde 54 pessoas já recuperaram a visão. Os hospitais paulistas são responsáveis por maior parte dos 44596 mil transplantes realizados nos últimos quatro anos no Brasil, no país, entretanto a fila ainda é grande, o Ministério da Saúde informa que 23000 pessoas ainda aguardam por transplante, a vantagem de São Paulo é ter uma grande equipe e bem treinada para conversar com familiares dos mortos para conseguir as doações, o treinamento começou no Banco de Olhos de Sorocaba, que é referência no país inteiro.
*Fonte: Fundação Dorina Nowill Para Cegos – São Paulo

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Trem do subúrbio pode ir à Simões Filho.

Nesta terça-feira (6) foi realizada uma sessão especial na Assembléia Legislativa em que foi discutida a extensão do trem do Subúrbio Ferroviário, o metrô e a criação do terminal rodo-ferroviário metropolitano Simões Filho/BR 324. A idéia é resgatar a extensão inicial das linhas dos trens do subúrbio, que no início da década de 70 iam até o município de Simões Filho, e agora tem o final de linha no bairro Paripe. A audiência foi presidida pelo deputado estadual Bira Coroa e promovida pela Comissão Especial de Promoção da Igualdade (CEPI). “O objetivo das discussões é agilizar a integração dos trens do Subúrbio até a Estação da Lapa e a implantação da Estação Rodo Ferroviária de Simões Filho para amenizar o fluxo de carros na BR 324, Paralela e Paripe”, disse o coordenador geral do Movimento Trem de Ferro, Gilson Vieira.
*Fonte: www.bahianoticias.com.br

Esta luta do Movimento Trem de Ferro, já se desenvolve a mais de 20 anos, na qual sempre estive inserido dando a minha humilde parcela de contribuição. Ainda não logramos êxito, por falta de interesse das autoridades da Região Metropolitana, incluídos aí, obviamente, a nossa cidade de Simões Filho.
Faz-se necessário dizer que os usuários do sistema atual de transporte do nosso município precisam participar das ações populares, pois todos juntos faremos com que as autoridades municipais se movimentem. As vitórias só são conseguidas através das lutas.

A luta continua.

domingo, 4 de abril de 2010

Presente de grego.

Na última quarta-feira, 31 de março, a cidade de Simões Filho foi “premiada” pelo jornal A Tarde com uma manchete de primeira página, que dizia: “Homicídios: Simões Filho, a cidade mais violenta do estado”. Esta não é a primeira vez que o jornal citado nos “brinda com pérolas” desta natureza.

Onde estão as nossas autoridades constituídas e legitimadas pelo voto popular que não reagem da maneira devida? Sabemos que a nossa cidade não é um convento de freiras e que existe violência como em qualquer outra, porém entendemos que aqueles números citados são exagerados.

Quem foram os responsáveis pela degradação do Parque Industrial (CIA), deixando com que o mesmo se transformasse em cemitério de galpões e de área de “desova” de cadáveres “importados” de outras regiões? Com os conchavos políticos ora em andamento para as próximas eleições, a de se perguntar: as “heranças” continuarão “malditas” ou passarão a serem benditas?

Urge a necessidade de pronunciamento público por parte das nossas autoridades.
Esta matéria de primeira página do jornal, não foi para nós que aqui residimos um presente de Páscoa, e sim um “presente de grego”!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Voltar aos trilhos é preciso.

No ano de 1954, cheguei a Salvador pela primeira vez para trabalhar. A viagem de Castro Alves para cá (190 km) se deu em um TFP- Transporte Ferroviário de Passageiros, no histórico Trem de Monte Azul; que experiência memorável.
Naquela época, na nossa capital baiana, o principal transporte de massa era sobre trilhos (o bonde). Anos depois deixou de existir o Trem de Monte Azul como também o bonde.

Em 1975, fui selecionado para trabalhar em uma empresa do Pólo Petroquímico de Camaçari, quando cheguei ao escritório da empresa me foi dada uma autorização para pegar o ônibus para a fábrica. O funcionário que me atendeu disse-me: “Brevemente você irá viajar de trem, pois existe um projeto do trem metropolitano”, projeto este que nunca saiu do papel. Naquele ano existia ainda, na região metropolitana e até Alagoinhas o Transporte Ferroviário de Passageiros, que também saiu dos trilhos em 1982.

Quando era prefeito de Salvador, o senhor Mário Kertész - de 1986 a 1988-, foi apresentado e iniciado o projeto VLT- Veículo Leve sobre Trilho, com o objetivo de melhorar o sistema de transporte de massa na cidade. Só que os prefeitos seguintes abandonaram o citado projeto. Em 1999, surge o novo projeto do metrô de Salvador, que vem se arrastando durante 10 anos sem sabermos quando será concluído.

Com a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a expressão ‘mobilidade urbana’ tem sido uma constante. Por conta disso, recentemente escutei uma matéria da revista Veja na qual fala sobre o projeto VLT (aquele que foi abandonado pela cidade de Salvador), que está sendo abraçado por várias cidades do país, inclusive em capitais do Nordeste.

Como podemos observar, o transporte sobre trilhos é a melhor solução para as grandes cidades no momento. O que ou quem será que está sendo contra a este tipo de transporte em Salvador e Região Metropolitana? Com a palavra, as nossas autoridades.

Até breve.